A Teoria Yin/Yang, é uma das mais antigas teorias que procura explicar o universo e as forças que o governam, a alternância e a relatividade, a permanente mudança com que nos vemos confrontados ao longo da nossa história pessoal e da Historia da própria Humanidade.
Expressões como " a teoria da relatividade" , " polos negativo e positivo", " teoria quântica", traduzem uma semântica sempre relacionada com a ciência ou comum nos meios e na gíria cientifica. Na realidade ha milhares de anos que o mundo ( a geia), o cosmos e o homem, são vistos numa relação de inter-penetração, em que a dualidade complementar pode ser vista. Essa concepção é-nos dada através dos clássicos escritos na China, há milhares de anos, em particular no Livro das Mutações (I Ching).
A Teoria Yin /Yang, procura explicar o mundo e a realidade de um ponto de vista dual, ou de relatividade. Há uma serie de formas de entender e interpretar esta teoria. As pessoas familiarizadas com a linguagem computorizada, sabem que a linguagem dos computadores é binária, ou sejam existem apenas dois símbolos ou dígitos 0 e 1. Portanto independentemente de quão complicado é o programa, ele é sempre fraccionado nos códigos 0 e 1. Este exemplo demonstra de como componentes simples podem ser utilizados, para criar estruturas bastante complexas.
Ao nível do universo, podemos dizer que tudo o que existe nele é matéria ou energia, ou a combinação das duas. Tudo o que existe, vive nesta relação dual dos dois opostos complementares. Assim a matéria é Yin e a energia Yang, a Terra é Yin e o Céu é Yang. Tudo o que vive ou existe no universo, existe sob esta determinação binária da coisa e do seu contrário, relação de contrários complementares, posto que a existência de um, é condição da existência do outro. Quando falamos de energia e de matéria, um depende do outro, pelo que a energia depende da matéria e a matéria não existe sem a energia para manter a sua estrutura.
YIN e YANG, os dois componentes do QI (Chi) - Apesar de opostos, Yin e Yang são complementares, as duas faces de uma moeda. Pensemos na teoria do Big Bang. Toda a matéria, tempo e espaço, tiveram a sua origem a partir de um único ponto, que designaremos de Singularidade. Independentemente da distância a que estamos ou daquilo que nos diferencia, todos tivemos origem no “UNO”. Existe pois uma “unidade” em nós. Todos possuímos um mesmo tipo de energia cósmica e universal que terá estado na origem de tudo o que existe, e que vive e flui através de tudo o que vive, o Qi. Todos nós desde o minúsculo micróbio até ao mais hercúleo ser humano, tem algo que os une, em termos de matéria e energia.
Não existem fronteiras rígidas entre o Yin e o Yang. Quando falamos de céu, este parece que tem valor apenas de um ponto de vista dos seres humanos que habitam a terra. Vida e morte surgem num ciclo perpétuo de interdependência, e como não podemos viver sem esta perspectiva de um cosmos, quiçá o cosmos não fará sentido sem a presença humana. No ser humano coexistem o “negativo” e o “positivo” , o “bom “ e o “mau”, sem esquecer a relatividade destes e de que nos servem em termos linguísticos para classificar, e nomear é já limitar.
Os nossos pensamentos e emoções independentemente de quão nobres ou detestáveis sejam – são impulsos eléctricos, energia que percorre a mais complicada e poderosa matéria, o cérebro humano. Na realidade, o cérebro humano é o tipo de matéria mais desenvolvida que existe sobre a terra. Darwin explicou-o cientificamente, e os líderes espirituais e mestres de todos os tempos e de diferentes latitudes, provaram a sua espiritualidade.
Todas as pessoas, da mais vulgar á mais inteligente, são governadas por pensamentos Yin e Yang. A agressão, a raiva é um tipo de energia Yang, enquanto um estado de passividade e inércia será o tipo de energia Yin. A ciência provou que os químicos produzidos durante um assomo de raiva, ou num estado de depressão, têm um efeito negativo no indivíduo, tanto de um ponto de vista físico, como mental, sendo por isso motores de energia destrutiva. Pensamentos de qualidade negativa, confusão e contradições existentes na nossa mente, são indutores de bloqueios no fluxo do Qi, que afetam muitas vezes de forma séria a nossa saúde física.
É de facto muito importante que consigamos o controle da nossa mente e daquilo que ela produz, pensamentos, pelos efeitos que estes podem ter no nosso estado geral. O excesso de energias do tipo yang ou yin, são causadoras de desequilíbrios, e o bem-estar, a saúde física e mental, dependem de um bom equilíbrio entre estes dois princípios que governam o universo, e presentes em todos os seres.
|
sábado, 26 de dezembro de 2015
YIN YANG - AS FORÇAS QUE GOVERNAM O UNIVERSO E O HOMEM
FRASES POPULARES DE DALAI LAMA
“A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não vão lhe proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito”
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”
“Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.”
“Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas, satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro...”
“Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.”
LENDAS CHINESAS SOBRE A ORIGEM DO MUNDO
Lendas chinesas sobre a origem do mundo
Na China, a criação explica-se através do yin e do yang, energias que se fundem para criar o Universo.
O yang é uma energia masculina, ativa, clara e ímpar; o yin é considerado o princípio feminino, em repouso, escuro e par. São representados pelas metades preta e branca de um círculo e constituem todos os aspetos da vida.
No Universo, estas energias podem estar em expansão e diluírem-se, ou, pelo contrário, aproximarem-se e concentrarem-se.
São simbolizadas por dois traços: contínuo para o yang, descontínuo para o yin.
Ao longo do tempo, muitas histórias e lendas foram sendo contadas em redor desse conceito, profundamente enraizado na cultura chinesa.
Existem dois tipos de lendas sobre a origem do mundo:
Sobre a abertura do céu e da terra, e a formação do mundo e todas as coisas;
Sobre a origem dos humanos, incluindo a origem das etnias.
As lendas sobre a abertura do céu (Yang) e da terra (Yin) são divididas em três tipos:
Um ou vários deuses criaram o mundo;
Um gigante que se transforma em todas as coisas do mundo;
O mundo nascendo da transformação da natureza.
Diversas etnias têm suas lendas sobre a origem do mundo. Na mitologia Han, é um gigante chamado Pan Gu quem cria o mundo. Depois, surgem os primeiros senhores do Céu e da Terra, cada um dando o seu contributo ao Homem.
Os principais são:
Nü Wa (Mãe da Humanidade), deusa que criou o homem e as regras de casamento.
Fu Hsi (ou Pao Hsi) (Pai da Escrita), mítico primeiro imperador da China. É reputado por ser o inventor da escrita, da pesca e da caça.
Shen Nong (ou Tian Zu) (Divino Lavrador), a lenda diz que o deus Jiang Shen Nong foi imperador na antiguidade. Inventou a agricultura e a medicina. É normalmente representado por dois cornos, que simbolizam a sabedoria.
Mais tarde, surge na mitologia chinesa o Imperador de Jade, chamado também de "Imperador do Céu", que é o deus mais supremo no budismo e no taoismo, e tem controle sobre todos os deuses dos três mundos: o mundo humano, o mundo celestial e o mundo subterrâneo
O mundo veio de uma bola cósmica, envolta em trevas, flutuando no universo. Dentro da bola, havia um espírito. O espírito foi-se desenvolvendo em silêncio, no seu interior, ninguém sabe por quantos anos, até que finalmente esse novo espírito, chamado Pan Gu, nasceu. Pan Gu vivia dentro da bola, com os olhos meio fechados, absorvendo a nutrição da bola, dormindo tranqüilamente.
Milhões de anos se passaram assim, Pan Gu cresceu e virou um gigante. Um dia, ele abriu totalmente os olhos. Mas porque se encontrava em total escuridão, Pan Gu não conseguiu ver nada.
Ele pensou que o negrume em frente dos olhos fosse por que ele não tivesse acordado totalmente; limpou os olhos, mas mesmo assim não via nada. Limpou várias vezes os olhos, mas em frente dele existia somente uma escuridão sem fim. Ele ficou bravo, pulando e gritando, pedindo pela luz, batendo na bola para quebrar o mundo escuro.
Pan Gu ficava pulando e gritando, ninguém sabe por quantos anos; finalmente, seus gritos e todo o barulho que fez atravessaram a bola e chegaram aos ouvidos do Imperador de Jade no céu.
Ao ouvir o barulho, o Imperador de Jade ficou muito feliz. Ele pegou um machado que tinha ao seu lado, e o jogou dentro da bola para Pan Gu.
Pan Gu, pulando e gritando, de repente, viu um fio de luz quando o machado atravessou a bola. Ficando surpreendido, ele alcançou a mão para tocar a luz. Ao mesmo tempo, o machado chegou e caiu na sua mão.
Sentindo que alguma coisa tinha caído na mão, ele deu uma olhada: era um machado. Mesmo não sabendo de onde veio o machado, ele ficou muito feliz e decidiu quebrar a escuridão com o machado.
Com a primeira machadada, Pan Gu ouviu um barulho enorme, tão forte que pareceu quebrar tudo. Uma racha apareceu na bola, e uma luz brilhante veio de fora.
Ele ficou tão alegre que por momentos, se deteve, exclamando sua emoção. Mas subitamente, viu que a racha ia-se fechando e a luz sumindo. Ele jogou o machado no chão e empurrou a parte de cima da bola para manter a racha, e a luz.
Sabendo que, se desistisse, a bola fecharia de novo e ele perderia a luz, Pan Gu ficou sustentando a parte de cima com muita força. As juntas dos seus ossos começaram a estalar, Pan Gu estava crescendo.
Todos os dias, ele crescia um Zhang (medida chinesa, 1 Zhang = 3 metros), e a racha aumentava um Zhang. Muitos anos se passaram, Pan Gu chegou à altura de 18 milhas de Zhang, o mesmo acontecendo com a racha.
Ao ver que os dois lados da racha ficaram suficientemente afastados um do outro, não podendo mais fechar, Pan Gu sentiu-se aliviado, e começou a dar uma olhada ao redor dele: a escuridão em cima tinha virado o céu, mudando a cor para azul claro; a escuridão, em baixo, mudou para terra grossa, de cor amarela-marrom.
Olhando para o céu azul claro, tão grande que parecia não ter fim, e a terra amarela, grossa e ampla, Pan Gu sentiu-se muito alegre: a escuridão tinha-se retirado e a terra estava coberta pela claridade. Ele começou a rir.
Ele riu tanto que, de repente, teve um colapso e seu grande corpo caiu no chão. Pan Gu havia morrido. Mas, na verdade, ele não morreu. Seu corpo brilhou e as partes da sua essência física começaram a se transformar.
O seu olho esquerdo voou para o leste do céu, e virou o sol brilhante que ilumina tudo. O seu olho direito voou para o oeste do céu e virou a lua terna.
A sua respiração transformou-se no vento da primavera que acorda a Vida e nas nuvens que flutuam no céu; a sua voz, no raio que ilumina as nuvens escuras com um trovão ensurdecedor.
Seus cabelos e barba voaram em todos os sentidos e viraram florestas densas, ervas prósperas e flores coloridas. Seu suor atingiu o céu e virou estrelas brilhantes. Seus braços e pernas se estenderam e formaram montanhas.
Suas veias tornaram-se caminhos serpenteando a terra, onde seu sangue fluiu, formando os rios. Seus dentes e ossos se espalharam e viraram metais brilhantes; jades brancos, pérolas cintilantes, ágatas lindas e tesouros abundantes. Da sua saliva, surgiu a chuva que umedece a terra. O que restava da vida em seu espírito virou lentamente em bichos, peixes, pássaros e insetos, e trouxe vitalidade para o mundo.
pan gu
Nü Wa criou os humanos
Nü Wa é uma deusa que nasceu da terra.
Um dia, ela estava andando no campo, e olhou para as montanhas onduladas, os rios correntes, as florestas densas; viu que os pássaros estavam cantando e voando no céu, os peixes estavam brincando na água, os insetos estavam pulando na grama, o mundo era lindo. Mas Nü Wa se sentia muito sozinha e infeliz, nem ela sabia porquê.
Ela exprimiu sua solidão para as montanhas e as florestas, mas elas não a entenderam; ela contou seus pensamentos para os bichos e pássaros, mas eles não a entenderam. Sentando-se na beira de um lago e olhando para sua sombra na água, Nü Wa sentiu-se muito desapontada.
Uma brisa ligeira passou, uma folha caiu na água e causou ondulações leves, a sombra de Nü Wa ficou oscilando na água. De repente, Nü Wa percebeu que lhe faltavam vidas iguais como ela.
Nü Wa
Pensando nisso, ela pegou um pouco de lama amarela na beira do lago, amassou-a, e formou uma figura semelhante à sua sombra na água. Era uma figura pequena, com uma cara parecida, tendo duas mãos e dois pés. Quando ela colocou a figura no chão, a figura ganhou vida. Nü Wa ficou muito feliz, ela continuou fazendo muitas figuras, e chamou-lhes "humanos", moldando tanto homens como mulheres.
Porque os humanos foram criados simulando a aparência da deusa, eles receberam disposições e comportamentos diferentes de outras vidas. Eles sabiam falar a mesma língua de Nü Wa. Eles conversaram com ela, aplaudiram ao redor dela, e depois, saíram do seu lado e se espalharam.
PINTURA CHINESA NA DINASTIA HAN (206 a.C. - 220)
Afresco dum túmulo da Dinastia Han do Leste (25-220). TIGRE
O dono do túmulo e seus empregados
Carro esculpido
Pinturas em tecidos de seda,
Afrescos imperiais e afrescos tumulares,
Pedras pintadas e tijolos pintados,
Peças pintadas com laca,
Pinturas em madeira,
Pinturas esculpidas em madeira.
Houve na mesma época também pinturas em tecidos de seda e peças pintadas com laca bem feitos. Uma pintura em tecido de seda desenterrada em Changsha é tão linda que surpreendeu o circulo arqueológico.
Afrescos foram também bem desenvolvidos na Dinastia Han. Em túmulos desta dinastia descobertos em toda a China, uma grande quantidade de afrescos foram encontrados. Esses afrescos cobrem temas vastos de lendas e contos de fadas, histórias, personagens, paisagens, costumes, etc.
Pedras e tijolos pintados eram bem populares na Dinastia Han. Estas pinturas foram "pintadas" com facas, em pedras ou tijolos. O motivo do nascimento deste tipo de pinturas foi que as pessoas achavam que os afrescos não poderiam ser preservados por muito tempo.
Este tipo de pintura começou provavelmente na Dinastia Han e acabou por volta do final da Dinastia Han, no século dois. Nos séculos três e quatro esta forma de arte já era muito rara.
As descobertas de pedras e tijolos pintados foram feitas principalmente nos túmulos da Dinastia Han, os quais se localizam no vale do Rio Amarelo, no sul e no oeste da província Shandong, em Nanyan da província Henan, no vale do Rio Min, e no norte das províncias Hebei, Anhui, e Jiangsu.
Estas áreas eram ricas na Dinastia Han.
A caça de tigre
Muitas peças pintadas com laca encontraram-se em túmulos desta época e são autênticas obras de arte; os nomes e idades dos pintores foram recordados nas peças.
A técnica da pintura com laca é diferente da pintura em seda ou do afresco. A pintura com laca é feita com pincel. As linhas pintadas são normalmente bem claras.
Pinturas com laca têm principalmente dois tipos de conteúdos: desenhos decorativos abstratos de animais ou de plantas, ou cenários descritivos. A maioria das vezes, o conteúdo duma pintura de laca é bem combinado com a forma da peça pintada.
Durante os últimos cinqüenta anos, descobriram-se abundantes peças de laca pintadas da Dinastia Han (206 a.C. - 220) em toda a China, na Mongólia e na Coréia do Norte.
Dos túmulos de Ma Wang Dui de Changsha, muitas peças foram desenterradas: do Túmulo Um saíram mais de 180 peças e do Túmulo três, 316 peças.
Em 1973, um escudo de laca da Dinastia Han do Oeste (206 a.C. - 24) foi descoberto em Jiangling da Província Hubei. O escudo tem a forma de uma tartaruga e é pintado nos dois lados.
Na frente, há um ser sobrenatural e um bicho sobrenatural. O ser sobrenatural tem cabeça e corpo humanos, mas patas de pássaros. O bicho sobrenatural está correndo, meio voando. No lado de trás foram pintadas duas pessoas normais.
Pintores
Zhang Cengyao
Pintor Zhang Cengyao é especialista em pinturas de personagens, histórias e religiões. O então imperador gostava do budismo. Quando ele precisava decorar templos, convidava sempre Zhang Cengyao para pintar afrescos.
Budas pintados por Zhang Cengyao têm seu próprio estilo e eram chamados de "budas de Zhang", dos quais os escultores faziam muitas réplicas.
Zhang Cengyao pintava também bem dragões.
Há um conto sobre sua pintura de dragão: ele pintou um dragão num muro, e o último passo foi os olhos; quando ele acabou de pintar os olhos, o dragão começou a voar, quebrou o muro e foi embora.
Claro que o conto não é verdade, mas ele mostra a fama dele naquela época.
Gu Kaizhi (cerce de 345 - 406), pintor da Dinastia Jin do Leste (317-420)
Gu Kaizhi ficou famoso já quando ele era muito jovem. Ele se dedicava ao poema, à caligrafia e à pintura. Ele era muito talentoso e era chamado de "talentosíssimo, apaixonadíssimo".
Ele tinha muitas obras de temas amplos: de retratos, de deuses, de budas, de animais e pássaros, e de paisagem. Quando pintava retratos, ele prestava muita atenção ao pintar os olhos.
Grande Muralha da china
Símbolo do espírito nacional da China, a Grande Muralha é o cristal de inteligência e de saber do povo da China antiga.
Esta muralha constituiu um sistema completo de defesa militar durante a época das armas frias. Nos tempos modernos se apresenta como um espaço remarcado de aventuras transformando-se desta forma em importante atração turística, tanto para chineses como para turistas estrangeiros.
A Grande Muralha extende-se por cinco mil kilômetros de leste a oeste no norte da China como um imenso dragão percorrendo seu caminho pelos desertos e montanhas. Considerada uma das sete maravilhas do mundo, despertou a curiosidade, o interesse e a admiração de todo o planeta.
A Grande Muralha figura no catálogo de relíquias culturais e foi incluída em 1987 no Patrimônio Cultural Mundial da Unesco.
Sua construção se iniciou no período de primavera e outono (770-475 a. C) se prosseguiu no período dos Reinos Combatentes.
Durante esta prolongada época, teve na China sete reinos independentes: Chu, Qi, Wei, Han, Yan, Qin e Zhao que para se defenderem das incursões vizinhas cada um destes reinos construiu suas próprias muralhas em terrenos de difícil acesso.
No ano de 221 a.C, o reino de Qin conquistou os outros seis estados e resolveu portanto unificar toda China, ordenando a união das muralhas levantadas por cada reino e construir novas tramas.
Desde então, a Grande Muralha passou a fazer parte da história da China com o nome de "Muralha do Dez Mil Li" (dois Li equivalem a um kilômetro), nome que foi conservado até os dias de hoje e vem sendo usado pelos chineses. A fim de protegerem-se contra as invasões dos hunos, as dinastias seguintes deram continuidade aos trabalhos de manutenção e reparação da muralha.
As reparações de maior envergadura se realizaram durante as dinastias Qin, Han e Ming.
A muralha existente foi reconstruída sobre a base original nos tempos da dinastia Ming até alcançar uma largura de 5.660 Km, começando por Shanghai a leste para Jiayu a oeste, atravessando também quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu), duas regiões autônomas (mongólia e Ningxia) e Beijing.
O desenho e a construção da Grande Muralha são um reflexo fiel da sabedoria dos estrategistas e construtores daqueles tempos.
Os muros, corpo principal da obra, se construíram aproveitando os contornos das montanhas e dos vales.
Além dos muros, ao longo da muralha levantaram-se torres, passos estratégicos e atalayas que tinham por função servir como um alarme a possíveis ataques.
Ainda que a Grande Muralha tenha cumprido sua missão por muito tempo, sua permanência para a humanidade constitui em um valiosíssimo legado cultural, histórico, artístico, arquitetônico e turístico.
A Grande Muralha começa no leste em Shanhaiguan, na província de Hebei e termina em Jiayuguan, na província de Gansu, a oeste.
Seu corpo principal é composto por paredes, corridas de cavalos, torres de vigia, e abrigos na parede, e inclui fortalezas e passa ao longo da parede.
A Grande Muralha reflete colisão e intercâmbios entre as civilizações agrícolas e civilizações nômades na China antiga.
Ele fornece evidência física significativa do pensamento estratégico político perspicaz e as forças de defesa militar e nacional poderosos dos impérios centrais na China antiga, e é um excelente exemplo da arquitetura militar soberba, a tecnologia ea arte da China antiga.
Ele encarna importância sem paralelo como o símbolo nacional para garantir a segurança do país e de seu povo.
Critério (i): A Grande Muralha da Ming é, não só por causa do caráter ambicioso da empresa, mas também a perfeição de sua construção, uma obra-prima absoluta. A única obra construída por mãos humanas neste planeta que pode ser visto da Lua, o Wall constitui, na grande escala de um continente, um exemplo perfeito da arquitetura integrada na paisagem.
Critério (ii): Durante o período Chunqiu, os chineses impuseram seus modelos de construção e organização do espaço na construção de obras de defesa ao longo da fronteira norte. A propagação do Sinicism foi acentuada pelas transferências de populações impostas pela Grande Muralha.
Critério (iii): Que a Grande Muralha testemunho excepcional para as civilizações da China antiga é ilustrada tanto pelas seções taipa-de fortificações que datam do Han ocidental que são conservados na província de Gansu como pela alvenaria admirável e aclamado do período Ming.
Critério (iv): Esta propriedade cultural complexo e diacrônica é um exemplo notável e original de um conjunto arquitetônico militar que serviu um único objetivo estratégico para 2000 anos, mas cuja história ilustra construção sucessivos avanços nas técnicas e na adaptação de defesa às mudanças nos contextos políticos.
Critério (vi): The Great Wall tem um significado simbólico incomparável na história da China. Sua finalidade era proteger a China contra a agressão exterior, mas também para preservar a sua cultura a partir dos costumes dos bárbaros estrangeiros. Devido a sua construção implicou o sofrimento, é uma das referências essenciais na literatura chinesa, sendo encontradas em obras como a "Balada do Soldado" de Tch'en Lin (c. 200 AD) ou os poemas de Tu Fu (712-770) e os romances populares do período Ming.
Integridade
A Grande Muralha integralmente preserva todos os elementos materiais e espirituais e informação histórica e cultural que desenvolvam o seu valor universal excepcional. O percurso completo da Grande Muralha mais de 20.000 quilômetros, assim como elementos construídos em diferentes períodos históricos que constituem o sistema de defesa complicada do imóvel, incluindo paredes, fortalezas, passes e torres de farol, foram preservados até os dias atuais.
Os métodos de construção da Grande Muralha, em diferentes tempos e lugares foram integralmente mantidos, enquanto o significado nacional e cultural inigualável da Grande Muralha da China ainda é reconhecido hoje. A integridade visual da Muralha em Badaling foi impactado negativamente pela construção de infra-estruturas turísticas e um teleférico.
Autenticidade
Os elementos existentes da Grande Muralha manter a sua localização original, material, forma, tecnologia e estrutura. O layout e composição de vários constituintes do sistema de defesa Grande Muralha original são mantidas, enquanto a perfeita integração da Grande Muralha com a topografia, para formar uma característica paisagem sinuosa, e os conceitos militares que encarna, foram todos autenticamente preservados. A autenticidade do cenário da Grande Muralha é vulnerável a construção de instalações inadequadas de turismo.
Requisitos de proteção e gestão
Os vários componentes da Grande Muralha foram todos listados como áreas protegidas prioritárias estaduais ou provinciais ao abrigo da Lei da República Popular da China sobre a Proteção de Relíquias Culturais. Os regulamentos relativos à proteção da Grande Muralha promulgada em 2006, é o documento legal específico para a conservação e gestão da Grande Muralha. A série de grandes planos de conservação de parede, que está sendo constantemente ampliado e melhorado e abrange vários níveis de plano diretor para planos provinciais e planos específicos, é uma garantia importante da conservação e gestão abrangente da Grande Muralha. Administração nacional da China sobre o patrimônio cultural e as administrações provinciais do património cultural onde as seções da Grande Muralha estão localizados, são responsáveis ??por orientar os governos locais na implementação de medidas de conservação e de gestão para a Grande Muralha.
O valor universal excepcional da Grande Muralha e todos os seus atributos devem ser protegidos como um todo, de modo a cumprir preservação autêntica, integral e permanente da propriedade. Para este fim, considerando as características da Grande Muralha, incluindo a sua escala, distribuição transprovincial e condições complicadas para a sua proteção e conservação, procedimentos e regulamentos de gestão, as intervenções de conservação para o tecido original e de definição e gestão do turismo deve ser mais sistemática, científica, classificados e priorizados. Um sistema eficiente de gestão abrangente, bem como medidas de conservação específicas para o tecido original e ajuste será estabelecido, enquanto uma relação harmoniosa com o desenvolvimento sustentável entre a proteção do património e da economia social e da cultura pode ser formada. Enquanto isso, o estudo e divulgação da rica conotação de valor universal excepcional do imóvel deve ser reforçada, de modo a plena e sustentável perceber os benefícios sociais e culturais da Grande Muralha.
Muralha da China
Grande Muralha da China
A construção da muralha da China teve inicio por volta de 220 a.C. por ordem do primeiro imperador da China, Qin Shin Huang.
Ela não foi erguida de uma só vez, foram unidas seções de fortificações anteriormente construídas, por forma a constituírem um sistema de defesa unificado contra eventuais invasões provenientes do norte.
A construção prosseguiu até à dinastia Ming (1368-1644), quando a Grande Muralha se tornou a maior estrutura militar do mundo. O traçado e as características atuais da Grande Muralha foram concluídos durante a dinastia Ming, a primeira a utilizar tijolos produzidos com a ajuda de outra inovação chinesa, as olarias.
A obra se estendeu por 200 anos. Além dos tijolos, alguns pesando 12 quilos, a fortificação foi ornamentada com pedras que exigem oito pessoas para carregá-las. Sua construção é um feito de engenharia - a muralha estende-se em trechos íngremes de até 70 graus de inclinação, com largura variando de 4,5 a 9 metros. A altura média dos paredões é de 7,5 metros, e a sua extensão é de 7,300 km.
A Muralha Hoje
A Grande Muralha da China em Ruínas
A Grande Muralha da China resistiu durante 2.000 anos ao assédio dos guerreiros nômades, mas parece incapaz de sobreviver ao assédio dos bárbaros modernos. O clima de vale-tudo que dá o tom do acelerado crescimento econômico do país e o desinteresse das autoridades chinesas pela preservação do patrimônio histórico contribui para acelerar a destruição da fortificação, considerada a maior obra já feita pelo homem. Dois terços da construção já viraram ruína. Uma parte considerável foi tragada pela areia do Deserto de Gobi.
Outra foi depredada por camponeses, que usam as pedras cortadas há mil anos como material de construção. A situação é igualmente preocupante nos trechos mais conservados, situados em cidades próximas a Pequim. Eles foram transformados em atração turística e são administrados como se fossem parques de diversões.
Em Badaling, a muralha divide a paisagem com um shopping de bugigangas e uma antena de recepção de celulares. Em Mutianyu, é possível subir ao ponto mais alto da construção a bordo de um teleférico e descer num tobogã. Em Huanghuacheng, uma torre de 500 anos abriga uma lanchonete. Pichações e lixo estão em toda parte.
A degradação é tão evidente que chamou a atenção de preservacionistas estrangeiros. O inglês William Lindesay, autor de vários livros sobre a fortificação, criou uma fundação em Pequim dedicada a buscar apoio no Ocidente para sua preservação. A Grande Muralha já entrou na lista dos 100 monumentos mais ameaçados do mundo, preparada por uma ONG nova-iorquina.
A indicação representa uma pressão a mais sobre o governo chinês. No passado, a construção viveu longos períodos de descaso das autoridades. A decisão de transformar a muralha numa atração turística, sem respeitar normas mínimas para protegê-la, ajudou a deteriorar os trechos mais conservados.
Os preservacionistas lutam agora para que trechos selvagens do interior permaneçam inacessíveis. É uma forma de impedir que o que restou da Grande Muralha siga o exemplo de outro símbolo chinês ameaçado de extinção, o panda, e desapareça de vez.
Segundo a BBC BRASIL.Com na reportagem de Outubro de 2002, O governo da China anunciou a descoberta de uma parte perdida da Grande Muralha, que estava escondida há séculos em areia movediça. De acordo com a agência estatal de notícias Xinhua, o segmento da muralha foi encontrado no noroeste do país, na região de Ningxia, que era uma área muito importante para a defesa da fronteira da China imperial.
A parte perdida da muralha se estende por cerca de 80 quilômetros pelo sul da montanha Helan, a cerca de 40 quilômetros de Yinchuan, capital da província de Ningxia. Outras partes da Grande Muralha - um patrimônio histórico da China e do mundo - foram descobertas no passado em partes remotas do país.
Data
A recém-descoberta parte da muralha foi construída em 1531 em uma linha sinuosa. Três torres de vigilância foram construídas em 1540. Mas as areias que cruzam aquela parte mais árida do país gradualmente cobriram esta parte.
O segmento descoberto tem sete metros de altura e seis metros e meio de largura na base. Segundo a agência de notícias Xinhua, uma das torres de vigilância se encontra em bom estado de conservação. Partes da muralha foram construídas em Ningxia no período entre 475-221 A.C. Muitas pessoas associam a muralha apenas com a parte norte de Pequim, a parte mais popular da muralha entre os turistas.
No entanto, a Grande Muralha se estende por mais de 7 mil quilômetros pelo norte da China, da província de Gansu no oeste até a passagem de Shanhaiguan, perto da baía de Bohai, no leste do país.
Em agosto (2002), especialistas chineses anunciaram outra importante descoberta de ruínas em Gansu, na fronteira com Ningxia. Durante a expedição, os especialistas descobriram na Grande Muralha 30 torres para guiar os viajantes, dois castelos fortificados e duas construções auxiliares.
Cidade proibida china
Beijing China
Situada no centro da cidade e chamado Gu Gong em chinês, foi o palácio imperial durante vinte e quatro imperadores durante as dinastias Ming e Qing.
Ela foi construída ao longo de 14 anos, durante o reinado do Imperador Chengzu na Dinastia Ming (1368-1644).
Os astrônomos chineses antigos acreditavam que a estrela roxa (Polaris) estava no centro do céu e do Imperador Celestial viveu no Palácio Roxo.
O Palácio do imperador na terra foi chamado a Cidade roxo.
Era proibido entrar sem permissão especial do empear.
Daí o seu nome "A Cidade Proibida".
Agora conhecida como o Museu do Palácio, é a norte da Praça da Paz Celestial .
De forma retangular, é o maior complexo palaciano do mundo e abrange 74 hectares.
Rodeado por um de largura 52 metros fosso e uma parede de 10 metros de altura, são mais de 8.700 quartos.
A parede tem uma porta de cada lado. Em frente à porta de Tiananmen, ao norte é o Portão de Grandeza Divina (Shenwumen), que enfrenta Jingshan Park.
A distância entre essas duas portas é de 960 metros, enquanto a distância entre os portões leste e oeste é de 750 metros.
Há torres originais e delicadamente estruturadas em cada um dos quatro cantos da parede de cortina. Estes oferecem uma vista sobre tanto o palácio e a cidade lá fora.
Está dividido em duas partes.
O trecho sul, ou o Tribunal Outer era onde o imperador exercia o seu poder supremo sobre a nação. A seção do norte, ou o átrio interior, onde ele morava com a família real. Até 1924, quando o último imperador da China foi expulso do Pátio Interior, catorze imperadores da dinastia Ming e dez imperadores da dinastia Qing reinava aqui. Tendo sido o palácio imperial durante cerca de cinco séculos, abriga inúmeros tesouros e curiosidades raras.
Classificado pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1987, o Museu do Palácio é hoje uma das mais populares atrações turísticas em todo o mundo.
A construção do complexo do palácio começou em 1407, o quinto ano do reinado de Yongle, o terceiro imperador (Emperor Chengzu, Zhu Di) da dinastia Ming. Foi concluída 14 anos mais tarde, em 1420, e depois a capital foi transferida de Nanjing para Pequim no próximo ano.
Dizia-se que um milhão de trabalhadores, incluindo cem mil artesãos foram levados para o longo prazo trabalho duro. Pedra necessário foi extraído a partir de Fangshan District. Dizia-se que um poço foi escavado a cada cinqüenta metros ao longo da estrada, a fim de derramar água sobre a estrada no inverno para deslizar pedras enormes no gelo na cidade. Enormes quantidades de madeira e outros materiais foram despachadas de províncias distantes.
Povo chinês antigo exibido suas habilidades consideráveis na sua construção. Tome a grande parede vermelha da cidade, por exemplo. Tem uma ampla base de 8,6 metros reduzindo a 6,66 metros de largura na parte superior. A forma angular da parede totalmente frustra tentativas de escalá-lo. Os tijolos foram feitos de calcário branco e arroz glutinoso, enquanto o cimento é feito de arroz glutinoso e ovos brancos. Estes materiais incríveis fazer a parede extraordinariamente forte.
Desde o amarelo é o símbolo da família real, que é a cor dominante no processo.
Telhados são construídos com azulejos amarelos; decorações no palácio são pintados de amarelo; mesmo os tijolos no chão são feitas amarelo por um processo especial. No entanto, existe uma excepção. Wenyuange, a biblioteca real, tem um teto preto. A razão é que se acreditava água representado preto então e pode extinguir o fogo.
O simbolo do espirito do povo chinês. Rio amarelo
Rio Amarelo
Desde os primeiros tempos da história da humanidade, a água, na forma de lagos, mares e rios, especialmente, tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da civilização. Esta é uma verdade universal para culturas em todo o mundo.
E a grande quantidade de informação arqueológica disponível sobre antiga civilização chinesa nos diz que seus modos de vida foram fortemente influenciados pelo Amarelo e Yangtze civilizações do rio.
O rio Amarelo, em particular, foi essencial para o desenvolvimento da civilização chinesa.
Na história chinesa, e na história da civilização humana, o Rio Amarelo não é simplesmente um conjunto de caracteres em uma página e o nome de um rio. Na verdade, ele representa um tipo de cultura e civilização. Sem dúvida, a civilização do rio Amarelo tem desempenhado um grande papel no desenvolvimento da civilização em todo o mundo.
Por milhares de anos, o rio tem sido conhecido como o rio mãe da nação chinesa, tanto nos escritos dos poetas e dos escribas, e nos corações do povo chinês.
Quase todos os chineses vêem a si mesmos como os filhos do rio Amarelo.
Diz-se que o Egito é um dom concedido pelo Nilo. Se não houvesse o Nilo, então é difícil ver como poderia haver uma civilização egípcia.
O Rio Amarelo tem a mesma relação com a China. Se a China não tinha rio Amarelo, os chineses não têm um lugar para concentrar as suas energias espirituais diante.
Bacia de drenagem do rio Amarelo é o berço da nação chinesa e, entretanto, é o berço da civilização chinesa.
Neste vasto berço da civilização rio Amarelo, que é a parte principal de toda a civilização chinesa e desempenha um papel crucial na história do desenvolvimento da civilização, cresceu com vitalidade. Ele tinha resistido ao teste de quase todos os tipos de transtornos e dificuldades, e, finalmente, criou a civilização chinesa contínua.
Da Xia (século 21a - 16o aC) e Shang (século 16 a 11 aC) Dinastias à Dinastia Tang (618-907), a área do rio Amarelo era sempre o centro da política, economia e cultura.
Além disso, em termos de ciência e tecnologia, esta área está na posição de liderança em todos os momentos.
Há muitos ingredientes da civilização rio Amarelo, como olarias, sedas, de bronze, personagens e assim por diante. Comumente, que surgiu entre os anos 4000 aC e 2000 aC, que abrangeu mais de 2.000 anos.
Durante este período de tempo, um grupo de civilizações regionais foram crescendo.
Mas, infelizmente, em momento posterior, alguns deles intermitente, alguns foram para a maré baixa. Apenas civilização rio Amarelo assimilado as essências de outra civilização regional e desenvolveu-se em um nível superior. A fase de desenvolvimento da civilizaçãorio Amarelo foi também um período para a sua sublimação. E a época da prosperidade desta civilização foi o momento histórico em que a China entrou na civilização império feudal.
O Rio Amarelo esmagadora é o símbolo da nação chinesa. A partir da Montanha Kunlun altaneiro do imenso Oceano Pacífico, que passa através das pastagens, recebendo ao longo dos desertos, dividindo o Planalto de Loes e umedecimento da terra. É este caldeirão de centenas de rios que gesta brilhante cultura chinesa, limpando o peito espaçoso do povo chinês e nutrir a maior nação do mundo --- a nação chinesa.
E, novamente, em alguma medida, este rio é também o símbolo do espírito do povo chinês: aspereza, diligência e assiduidade. É uma ponte que liga toda a terra da China, que liga a história chinesa e juntar todo o povo chinês em todo o mundo com a sua pátria: a China.
O que é taoismo?
Lao Tsé: criador da filosofia taoísta
O que é o taoismo
O taoismo, também conhecido como Daoísmo, é uma religião surgida na China do século II (durante a dinastia Han) e originária de uma filosofia oriental, muito valorizada pelo confucionismo, conhecida como Tao (caminho). A origem do componente filosófico do taoismo é atribuída ao filósofo chinês Lao TSE, que viveu no século VI a.C.
Aspectos da filosofia taoista:
- A sabedoria do Tao (caminho) é a única fonte do universo;
- A vida é regida por dois elementos (dualismo): yin (feminino) e yang (masculino). Estas duas forças se complementam e não podem existir uma sem a outra.
- As atitudes humanas devem estar sempre de acordo com a natureza;
- O ser humano deve buscar o equilíbrio do corpo e deste com a natureza;
- O ser humano deve buscar o desprendimento do mundo material, não devendo desejar nada. De acordo com o taoismo, quando um desejo é satisfeito, outro aparece em seu lugar.
filosofia.
Do Caminho surge Um, de cuja consciência por sua vez surge o conceito de Dois (Yin e Yang), dos quais o número Três está implícito (Céu,Terra, Humanidade), produzindo a totalidade das coisas que conhecemos, as dez mil coisas, através da Harmonia dos 5 movimentos (wuxing) Terra, Fogo, Água, Madeira e Ar.
. Aja de acordo com a natureza, com sutileza em lugar de força. É a arte do não agir. Exemplo: lutar contra a correnteza é inútil, atrasando apenas. É melhor se deixar guiar pela força da água, e tudo dará certo. Confiando na nossa natureza e não na nossa racionalidade, poderemos encontrar realização e alegria numa vida sem grandes lutas reais ou imaginárias. Viver aquilo que se acredita é melhor do que pregar para que os outros a vivam.
. Unidade: Todos e tudo são interdependentes, uma coisa só, representamos apenas um momento presente. Tudo e todos são reestruturados de acordo com as circunstâncias. Nós apenas somos.
. Dualismo: Yin e Yang, opostos e complementares. Embora opostos, um não existe sem o outro, o movimento é circular, Yin dentro do Yang, e Yang dentro do Yin. Extremo de Yin vira Yang, extremo do Yang vira Yin. Ex: Homem e mulher, dia e noite, sol e lua, luz e sombra, ativo e passivo, vale e montanha, movimento e quietude, branco e preto, etc. Nenhum dos dois é melhor que o outro, são apenas faces do todo. Um sem o outro não existe.
quando tudo doí, como diagnosticar?
A dor geralmente aparece nos ombros e braços, depois se espalha pelo corpo todo, chegando aos ossos, tendões, músculos e articulações. Pode se arrastar por dias, meses e até anos. Junto a esses sintomas pode vir um cansaço inexplicável, o sono que não relaxa.
Também há quem reclame de dificuldade de concentração, depressão, sensação de formigamento em braços e pernas, dores de cabeça e até de cólicas intestinais. Para se livrar do problema, o paciente costuma passar por vários especialistas, antes do diagnóstico de fibromialgia.
Essa demora em se chegar à conclusão de que as dores apontam para fibromialgia reside no fato de não haver nenhum exame laboratorial ou radiológico que comprove o diagnóstico, que é exclusivamente clínico e requer histórico e exame físico detalhados. Dessa forma, consultas médicas rápidas e baseadas em laudos de exames não trazem resultados, o que faz pacientes passarem por diversos médicos, realizarem uma série de exames sem chegarem a nenhum diagnóstico.
Acredita-se que há pessoas com predisposição genética para a fibromialgia, mas só manifestam a crise frente a desencadeantes. Os principais são: trauma físico ou emocional, doenças infecciosas (como gripe e hepatite C), perdas prolongadas de sono, grandes modificações hormonais e mudanças climáticas. Em seu livro, dra. Evelin afirma que há estudos sugerindo que 60% dos portadores de fibromialgia têm familiares com a doença, ou ainda doenças relacionadas à serotonina.
O diagnóstico do problema é complexo. Exames radiológicos ou laboratoriais não revelam a síndrome, que tem seu diagnóstico exclusivamente clínico, por meio de história e exame físico detalhados e a palpação de ‘todos pontos’, ou pontos de tensão. Ao todo são 18 e o critério do Colégio Americano de Reumatologia para o diagnóstico é a presença de dor generalizada pelo corpo por pelo menos 3 meses e a presença de 11 em 18 tender points.
Não há vacinas ou outros métodos que possam prevenir o surgimento da doença. O que se pode fazer é adotar atitudes simples que tornem as circunstâncias menos favoráveis à fibromialgia, o que não garante estar fora de perigo.
O importante para quem tem a síndrome é manter a qualidade de vida, uma vez que até o momento não há cura. Muitos dos sintomas podem ser amenizados contando com a ajuda de medicamentos e terapias como a acupuntura, sessões de relaxamento e massagem.
- Dieta: há expectativa com relação às fontes de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, que ajuda a inibir a dor. Esse aminoácido apresenta-se em quantidade insuficiente no organismo dos portadores da síndrome. O triptofano pode ser encontrado na banana, milho, arroz integral, legumes, leite e mel.
- Exercícios físicos: músculos sem treinamento são mais vulneráveis a lesões e, por consequência, a desencadear traumas capazes de impulsionar o desenvolvimento da fibromialgia. A recomendação é a realização de exercícios físicos de caráter lento e progressivo, individualizados e sob a orientação de profissional especializado.
- Estresse: procure afastar-se das fontes de estresse e desenvolver melhores formas de administrá-lo como técnicas de respiração, yoga, meditação e acupuntura. As pessoas estressadas sofrem mais com a dor, insônia e irritabilidade, fatores que podem desencadear a fibromialgia.
- Sono: perder várias noites de sono pode se tornar fonte de fadiga e dor. O mais indicado é estabelecer um horário para dormir e evitar bebidas que contenham álcool e cafeína e a prática de exercícios físicos exaustivos à noite.
Assinar:
Postagens (Atom)