É a técnica de tratamento de doenças, dores, traumatismos, estados de desequilíbrio emocional ou quaisquer distúrbios gerais da saúde através da água, aplicada de várias formas.
A Hidroterapia pode dividir-se em duas partes fundamentais quanto a forma de uso: interno e/ou externo.
O tratamento interno pode ser feito pela ingestão da água simples, de água mineral ou uso de clisteres.
Externamente são feitas aplicações na forma de banhos, compressas, etc.
No NENL e CAPC o uso da Hidroterapia é direcionado à ingestão e aplicação externa de água misturada, como veículo, à substâncias energéticas extraídas de elixires de pedras preciosas, pedras semipreciosas e cristais.
Essas gotas de água contendo partículas energéticas atômicas extraídas dos minerais e pedras preciosas, através do processo insolar (exposição ao sol), são aplicadas em partes do corpo de forma estratégica, e também ingeridas em quantidade nunca superior a 8 (oito) gotas, com a finalidade de causar a instabilidade no sistema de defesa natural orgânica, quando este apresenta-se de forma muito acirrada, viabilizando a aplicação de outras terapias afins, que possam ingressar na corrente sanguínea do paciente, através indução magnética, sem criar por parte desta defesa, conseqüentemente, a expulsão do elemento terápico, como sendo um corpo estranho ao sistema.
Mesmo não havendo perfurações na pele, cortes, atritos ou qualquer tipo de agressão física ao paciente, pois a introdução se dá via energética, através meridianos receptivos existentes no corpo humano, sem toque físico, o paciente pode experimentar sensações de calafrios, febre passageira, pequenas alterações de pressão, sudorese, pele oleosa e rápida sensação de mal estar.
Todos estes sintomas são perfeitamente suportáveis, de ação fraca e momentânea; porém, com a reação se observa a possibilidade de abertura no campo de defesa biológica, para ingresso das terapias seqüenciais, a nível sensorial, cujo objetivo é penetrar nos sistemas energéticos sutís promovendo o reequilíbrio.
Os corpos sutís do paciente interpretam como se fosse uma invasão qualquer, ordenando as células físicas, que estão ligadas por meridianos energéticos, responsáveis pelas defesas, que reajam ao ataque.
Com isso explicam-se as pequenas mudanças biológicas sentidas, em curto espaço de tempo, pelo paciente.
Neste caso o paciente tem que ser acompanhado por médicos, enfermeiros, terapeutas, psicólogos e familiares, para que a pequena crise seja imediatamente controlada e superada através de exercícios respiratórios e relaxamento acompanhado, sendo que as crises provocadas nunca ultrapassam a marca de 2 (dois) minutos (existem casos em que estes sintomas não se revelam).
Normalmente os pacientes de câncer experimentam situações depressivas e difíceis de serem aceitas e trabalhadas em seu início de terapia, pois o medo, o stress a indefinição e a revolta são sintomas emocionais que influenciam diretamente a defesa imunológica e psíquica do ser, dificultando a penetração de energias em seu campo vibratório, que poderiam transmutar de forma gradativa a capacidade dos neurotransmissores de criar e acumular elementos naturais do próprio organismo, para aliviar as dores, a tensão e até mesmo impedir a progressão da doença como fator de destruição celular.
Nestes casos específicos é que se usa a Hidroterapia Aplicada, visando o desnorteamento do sistema de segurança biológica, armado de forma irregular pelas emoções do paciente, que normalmente aumenta seu sofrimento e seu stress.
Usamos como terapias complementares a fluidoterapia, a geoterapia, a crioterapia, a oxigenoterapia, a aplicação de Dardos Fluídicos (Operação Espiritual), a P.N.L., a reflexologia, a massagem terapêutica, etc. e outras terapias que o paciente necessitar ou melhor se adaptar, após minucioso exame de terapeutas e aplicadores dos métodos (em todos os casos o paciente é acompanhado e monitorizado por equipamentos frequenciais, sinalizadores de sinais vitais, por médicos, terapeutas, psicólogos, acompanhantes, aplicadores e religiosos).
domingo, 10 de janeiro de 2016
Terapia pelo Som
Em muitas culturas antigas, o poder do som era considerado parte intrínseca do processo de cura e tinha um papel central nas práticas religiosas, buscando o desenvolvimento do bem-estar espiritual e físico.
Em tempos mais recentes, o interesse crescente pelas terapias alternativas fez renascer algumas tradições, como as curas por meio de canções e orações, e os modernos "terapeutas pelo som " afirmam que conseguem aliviar certos distúrbios dirigindo ondas de som às partes afetadas do corpo.
Na vida cotidiana, os efeitos dos sons são bem visíveis: cantar antes de um jogo de futebol aumenta as emoções e potencializa um sentido de unidade de grupo.
Aviões a jato voando a baixa altitude e o trânsito em horas de movimento causam ansiedade, irritação e tensão.
A música que se ouve nos supermercados destina-se a tornar o ambiente mais agradável, de modo que as pessoas fiquem mais tempo e gastem mais.
O som é também um modo de nos exprimirmos e nos comunicarmos com os outros.
A sua qualidade reflete muitas vezes o estado das relações entre as pessoas.
É natural gritarmos quando estamos zangados, cantarmos quando estamos contente ou falarmos com suavidade para exprimir afeto.
Todas as mães reconhecem o choro dos seus bebês e a maioria das pessoas é sensível até mesmo às sutis variações no timbre das vozes familiares.
As ondas sonoras do exterior atingem o ouvido como vibrações que são convertidas em impulsos nervosos e transmitidas ao cérebro, que as interpreta como os sons que ouvimos.
As ondas também atingem outras partes do corpo, que, embora não possam "ouvir" como o ouvido, são ainda assim afetadas, por serem ritmicamente comprimidas e dilatadas, em um nível microscópico, pelas vibrações.
A terapia pelo som baseia-se na teoria de que os órgãos e as células do corpo reagem de modo específico a padrões determinados de compressão e dilatação.
Julga-se que cada parte do corpo tem uma ressonância natural e reage bem aos sons que vibram em harmonia com ela. As vibrações dissonantes, pelo contrária, podem ter resultados prejudiciais.
Acredita-se que a falta de saúde e a doença afetam a freqüência com que os órgãos e células vibram.
Na forma mais comum de tarapia pelo som, os terapeutas tentam restituir e reforçar as freqüências "saudáveis", dirigindo ondas de som harmoniosas para as zonas de perturbação.
O som pode ser também utilizado de muitas maneiras com fins terapêuticos.
Desempenha um papel importante na musicoterapia e na terapia pela dança, alguns terapeutas ensinam a cantar e entoar cânticos como forma de alterar padrões de respiração, promover o relaxamento e estimular as capacidades autocurativas do próprio corpo - semelhante aos efeitos da ioga e da meditação.
Praticada em grupos ou aos pares, diz-se que ela reforça os laços que existem entre as pessoas e ajuda-as a ficar em "sintonia" uma com a outras.
Fabien Maman, terapeuta e músico, acredita que, ouvindo o som da voz e a ressonância dos centros de energia do corpo, é capaz de encontrar, para cada indivíduo, o som especial que pode aumentar o seu bem-estar.
Maman afirma também que, através de ondas sonoras cuidadosamente escolhidas, podem-se atacar células doentes e reforçar as saudáveis, ajudando a tratar algumas doenças.
Para quem é útil. Alguns hospitais têm investigado a possibilidade de utilização da terapia pelo som com ondas geradas eletronicamente, como auxiliar no tratamento de fraturas.
Acredita-se também que a terapia pode ser útil em outros problemas dos músculos e dos ossos, como fibrose, reumatismo, artrite, dores nas costas, luxações, entorses e em casos de nevralgia, enxaqueca e sinusite.
Os defensores dessa forma de terapia afirmam que um tratamento pré-cirúrgico torna mais eficaz a cirurgia de substituição da articulação do quadril e que as dores provocadas por uma hérnia de disco podem ser reduzidas de forma a permitir a manipulação.
Os professores de canto e ritmo afirmam que qualquer pessoa pode se beneficiar, especialmente se sofre de estresse ou de perturbações a ele relacionadas.
Consulta: A forma mais conhecida de terapia pelo som é a utilização de ondas de som produzidas eletronicamente e dirigidas a determinadas partes do corpo.
Antes de se iniciar o tratamento, é fundamental um diagnóstico correto do problema. É aconselhável consultar primeiro um médico convencional.
O Terapeuta utiliza uma máquina para produzir ondas que se julga ter a freqüência própria para tratar o problema.
Podem ser produzidos muitos padrões diferentes de ondas, e a escolha do mais adequado requer determinada competência.
As ondas são transmitidas ao corpo com um pequeno "aplicador" manual colocado sobre a área afetada, por cima da qual se espalhou um gel para melhorar a transmissão das ondas.
O aplicador centra as ondas de modo que incidam sobre a área a ser tratada, não afetando o tecido saudável.
Enquanto o tratamento decorre, pode-se ouvir um som ou sentir-se vibrações, mais isto nem sempre acontece - às vezes, as freqüência são altas ou baixas demais para serem detectadas.
Outras formas da terapia pelo som realizam-se com sessões de grupos ou individuais nas quais devem os participantes produzir sons curativos utilizando as próprias vozes.
Não é necessária qualquer aptidão para o canto ou ter conhecimentos musicais, pois os sons são geralmente entoados ou "vibrados" de uma forma que qualquer pessoa consegue produzi-los.
Os princípios básicos da terapia pelo som são compatíveis com a física moderna, segundo a qual toda a matéria está em um estado constante de vibração, mesmo ao mais baixo nível subatômico.
Os médicos convencionais já aceitam que: - "perturbações nos padrões das ondas eletricamente produzidas pelo coração mostram que ele foi afetado e reage aos estímulos das ondas de sons produzidas e aplicadas eletronicamente".
Em tempos mais recentes, o interesse crescente pelas terapias alternativas fez renascer algumas tradições, como as curas por meio de canções e orações, e os modernos "terapeutas pelo som " afirmam que conseguem aliviar certos distúrbios dirigindo ondas de som às partes afetadas do corpo.
Na vida cotidiana, os efeitos dos sons são bem visíveis: cantar antes de um jogo de futebol aumenta as emoções e potencializa um sentido de unidade de grupo.
Aviões a jato voando a baixa altitude e o trânsito em horas de movimento causam ansiedade, irritação e tensão.
A música que se ouve nos supermercados destina-se a tornar o ambiente mais agradável, de modo que as pessoas fiquem mais tempo e gastem mais.
O som é também um modo de nos exprimirmos e nos comunicarmos com os outros.
A sua qualidade reflete muitas vezes o estado das relações entre as pessoas.
É natural gritarmos quando estamos zangados, cantarmos quando estamos contente ou falarmos com suavidade para exprimir afeto.
Todas as mães reconhecem o choro dos seus bebês e a maioria das pessoas é sensível até mesmo às sutis variações no timbre das vozes familiares.
As ondas sonoras do exterior atingem o ouvido como vibrações que são convertidas em impulsos nervosos e transmitidas ao cérebro, que as interpreta como os sons que ouvimos.
As ondas também atingem outras partes do corpo, que, embora não possam "ouvir" como o ouvido, são ainda assim afetadas, por serem ritmicamente comprimidas e dilatadas, em um nível microscópico, pelas vibrações.
A terapia pelo som baseia-se na teoria de que os órgãos e as células do corpo reagem de modo específico a padrões determinados de compressão e dilatação.
Julga-se que cada parte do corpo tem uma ressonância natural e reage bem aos sons que vibram em harmonia com ela. As vibrações dissonantes, pelo contrária, podem ter resultados prejudiciais.
Acredita-se que a falta de saúde e a doença afetam a freqüência com que os órgãos e células vibram.
Na forma mais comum de tarapia pelo som, os terapeutas tentam restituir e reforçar as freqüências "saudáveis", dirigindo ondas de som harmoniosas para as zonas de perturbação.
O som pode ser também utilizado de muitas maneiras com fins terapêuticos.
Desempenha um papel importante na musicoterapia e na terapia pela dança, alguns terapeutas ensinam a cantar e entoar cânticos como forma de alterar padrões de respiração, promover o relaxamento e estimular as capacidades autocurativas do próprio corpo - semelhante aos efeitos da ioga e da meditação.
Praticada em grupos ou aos pares, diz-se que ela reforça os laços que existem entre as pessoas e ajuda-as a ficar em "sintonia" uma com a outras.
Fabien Maman, terapeuta e músico, acredita que, ouvindo o som da voz e a ressonância dos centros de energia do corpo, é capaz de encontrar, para cada indivíduo, o som especial que pode aumentar o seu bem-estar.
Maman afirma também que, através de ondas sonoras cuidadosamente escolhidas, podem-se atacar células doentes e reforçar as saudáveis, ajudando a tratar algumas doenças.
Para quem é útil. Alguns hospitais têm investigado a possibilidade de utilização da terapia pelo som com ondas geradas eletronicamente, como auxiliar no tratamento de fraturas.
Acredita-se também que a terapia pode ser útil em outros problemas dos músculos e dos ossos, como fibrose, reumatismo, artrite, dores nas costas, luxações, entorses e em casos de nevralgia, enxaqueca e sinusite.
Os defensores dessa forma de terapia afirmam que um tratamento pré-cirúrgico torna mais eficaz a cirurgia de substituição da articulação do quadril e que as dores provocadas por uma hérnia de disco podem ser reduzidas de forma a permitir a manipulação.
Os professores de canto e ritmo afirmam que qualquer pessoa pode se beneficiar, especialmente se sofre de estresse ou de perturbações a ele relacionadas.
Consulta: A forma mais conhecida de terapia pelo som é a utilização de ondas de som produzidas eletronicamente e dirigidas a determinadas partes do corpo.
Antes de se iniciar o tratamento, é fundamental um diagnóstico correto do problema. É aconselhável consultar primeiro um médico convencional.
O Terapeuta utiliza uma máquina para produzir ondas que se julga ter a freqüência própria para tratar o problema.
Podem ser produzidos muitos padrões diferentes de ondas, e a escolha do mais adequado requer determinada competência.
As ondas são transmitidas ao corpo com um pequeno "aplicador" manual colocado sobre a área afetada, por cima da qual se espalhou um gel para melhorar a transmissão das ondas.
O aplicador centra as ondas de modo que incidam sobre a área a ser tratada, não afetando o tecido saudável.
Enquanto o tratamento decorre, pode-se ouvir um som ou sentir-se vibrações, mais isto nem sempre acontece - às vezes, as freqüência são altas ou baixas demais para serem detectadas.
Outras formas da terapia pelo som realizam-se com sessões de grupos ou individuais nas quais devem os participantes produzir sons curativos utilizando as próprias vozes.
Não é necessária qualquer aptidão para o canto ou ter conhecimentos musicais, pois os sons são geralmente entoados ou "vibrados" de uma forma que qualquer pessoa consegue produzi-los.
Os princípios básicos da terapia pelo som são compatíveis com a física moderna, segundo a qual toda a matéria está em um estado constante de vibração, mesmo ao mais baixo nível subatômico.
Os médicos convencionais já aceitam que: - "perturbações nos padrões das ondas eletricamente produzidas pelo coração mostram que ele foi afetado e reage aos estímulos das ondas de sons produzidas e aplicadas eletronicamente".
Os Padrões Mentais Que Moldam Nossas Experiências
Equivalentes Mentais - Os Padrões Mentais Que Moldam Nossas Experiências
Tanto as coisas boas como as ruins de nossa vida são o resultado de padrões mentais que moldam nossas experiências. Todos temos muitos modelos de pensamentos que produzem experiências boas e positivas, e esses nos dão prazer.
São os padrões de pensamento negativos os responsáveis pelo desconforto, pelas experiências ruins que nos interessam agora. Queremos eliminar o mal de nossa vida para atingir a saúde perfeita.
Já está mais que demonstrado que, para cada resultado que obtemos, existe um modelo mental que o precede e mantém. Portanto, modificando os padrões de pensamentos, podemos mudar nossas experiências.
Você nem consegue imaginar a alegria que senti quando cheguei pela primeira vez às palavras causas metafísicas. Elas descrevem o poder de as palavras e pensamentos criarem experiências.
Esse novo conhecimento me levou a compreender a ligação entre pensamentos, partes do corpo e problemas físicos.
Entendi que, sem saber, eu criara males em mim mesma e prejudicara minha vida. Foi uma descoberta extraordinária! A partir de então eu podia parar de culpar a vida e os outros pelo que acontecia de errado em meu organismo e minha existência, podia assumir total responsabilidade por minha própria saúde.
Sem me recriminar, sem sentimentos de culpa, fui aprendendo a evitar a criação de padrões de pensamentos que poderiam me causar males no futuro. Por exemplo, eu não conseguia entender por que era tão comum eu estar com torcicolo ou outros problemas relacionados com a musculatura do pescoço.
Então descobri que o pescoço representa a flexibilidade, a capacidade de ver todos os lados de uma questão. Até então, eu fora uma pessoa muito inflexível, apegando-me teimosamente às minhas idéias, por medo de “abrir a guarda”. Todavia, a medida que fui me tornando mais flexível e compreensiva, aceitando amorosamente o ponto de vista de um semelhante, meu pescoço parou de me perturbar.
Hoje, se sinto o início de uma rigidez, procuro descobrir qual é a postura mental rígida que a está causando.
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Patogenia das Doenças da Alma
O estudo do mecanismo pelo qual os agentes mórbidos produzem as doenças e como o organismo se comporta diante dos mesmos, constitui um importante capítulo da Medicina, que teve em Rudolf Virchow (1821–1902) um dos seus grandes incentivadores, chamando a atenção para as modificações celulares surgidas como causa ou efeito das doenças que o comprometem.
Entre os distúrbios que acometem o ser humano, encontram-se:
- os que são próprios do corpo, como as doenças e os males orgânicos;
- os que afetam particularmente o psiquismo, que são os distúrbios mentais;
- os que incidem simultaneamente no corpo e seu psiquismo, que são os distúrbios psicossomáticos;
- os que se apresentam como distúrbios da alma, que podem manifestar-se pelos sintomas e sinais que se enquadram entre as doenças referidas, mas que se apresentam com características próprias, com vínculos etiológicos específicos e que necessitam de tratamento especializado.
Na verdade, o sofrimento da alma está sempre presente, tanto na dor física como na dor moral, visto que a alma participa de todos os atos da vida, e não pode alienar-se nos casos que envolvem o sofrimento humano. Assim, o sofrimento da alma está presente em todos os casos de sofrimento físico e pode manifestar-se por sintomas psicossomáticos de ansiedade, aflição, medo, depressão, pânico ou desespero. Pode advir, igualmente, em decorrência de doenças graves em pessoa da família ou da perda de entes queridos, de bens materiais ou diante de problemas econômicos, sociais ou afetivos. As doenças da alma podem ser causadas por agressões físicas ou morais e se caracteriza por afetar as pessoas na sua sensibilidade emocional, fazendo-as sofrer. A falta de reconhecimento das doenças da alma, como entidades nosológicas que acometem o ser humano, decorre da pouca importância que é dada aos estudos da mesma, os quais ficam restritos às religiões e às instituições esotéricas, embora a alma seja um constituinte não menos importante do organismo.
A alma é o centro de todas as potencialidades do ser humano; é de onde emanam seus pensamentos, sua inteligência, seus pendores artísticos, sua percepção científica, seu caráter, sua intuição, sua própria consciência. A ação dos pensamentos é fundamental, podendo causar doenças e dificuldades na vida, quando impregnados de emoções negativas; como também podem promover saúde e bem-estar, quando impregnados de emoções positivas. Movidos pelo propósito de estimular o progresso nos diferentes campos da Ciência, alguns autores mostram o valor do pensamento para o progresso nos diferentes setores da Medicina.
Miguel Couto, insigne professor de Clínica Médica quando encarnado, nos dizia: “A ciência mental, com base nos princípios que presidem a prosperidade do espírito, será, no grande futuro, o alicerce da saúde humana. No pensamento residem as causas.”
Do mesmo parecer é Dr. Joaquim Murtinho: “O pensamento, qualquer que seja a sua natureza, é uma energia e tem seus efeitos. Transformando-se em núcleo de correntes irregulares, a mente perturbada emite linhas de força que interferirão, como tóxicos invisíveis sobre o sistema endócrino, comprometendo-lhe a normalidade das funções. Mas não são somente a hipófise, a tireóide ou as cápsulas supra-renais, as únicas vítimas da viciação. Múltiplas doenças surgem para infelicidade do indivíduo desavisado. Moléstias como o aborto, a loucura, a nevralgia, a tuberculose, as afecções do coração, as úlceras gástricas e duodenais, a histeria e todas as formas de câncer podem nascer dos desequilíbrios do pensamento.”
E ainda o Dr. Roberto Brólio, que exerce Clínica Médica há mais de 45 anos no estado de São Paulo, nos afirma: “A prática da Medicina deverá encontrar novos caminhos para alcançar um paradigma condizente ao exercício profissional, fundamentado no conhecimento da alma e no conceito segundo o qual as ações médicas deverão ser realizadas sob a égide do amor fraterno, procurando ver o doente além do seu corpo físico e da sua mente, alcançando a grandeza da sua alma. É na alma que se encontram as raízes de inúmeras doenças.”
Dessa maneira, compreende-se que o pensamento seja indutor da saúde ou das doenças, e estas se manifestam por sintomas orgânicos, psíquicos ou psicossomáticos. Em geral esses sintomas não são identificáveis pelos recursos de diagnóstico disponíveis e se manifestam, inicialmente, por sintomas psíquicos como ansiedade, inquietação, angústia, temores, insônia, depressão, insegurança, baixa estima, medos, que podem acompanhar-se de sintomas físicos como dores localizadas ou generalizadas, distúrbios funcionais digestivos, respiratórios, circulatórios, hepáticos e outros, fazendo com que as pessoas acometidas passem intermináveis períodos de sua existência, atormentadas pelo sofrimento.
O controle dessas patologias deve basear-se, essencialmente, na terapêutica médica especializada e, paralelamente, contar com a assistência e atividades de educação espiritual, sob a responsabilidade de instituições idôneas, da preferência do necessitado, esclarecendo o indivíduo da necessidade de elevar-se, pela ação e pelo merecimento, como herdeiro de Deus, digno de participar da grandeza do Universo.
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