terça-feira, 17 de maio de 2016

Crise do estado já atingiu 12 hospitais estaduais e 15 UPA

RIO - A crise financeira que atinge o estado tem revelado sua face mais cruel na área da saúde. Pelo menos 12 hospitais da rede já foram afetados, principalmente por falta de insumos e de atrasos no pagamento de pessoal. O resultado são cirurgias suspensas — algumas de alta complexidade como de coração e transplantes de órgãos — e emergências em estado precário em que médicos se veem sem ter como prestar socorro. Até garis foram para dentro dos hospitais fazer a limpeza. Instaladas a partir de 2007, as UPAs, que também funcionam com pessoal terceirizado, enfrentam situação igualmente dramática.
De acordo com queixas de pacientes e profissionais, 15 das 29 unidades administradas pelo estado estão no limite. Muitas se mantêm abertas com restrições de atendimento e outras já fecham as portas à noite, embora o projeto seja conhecido pelo funcionamento 24h. Atingidas em cheio pela falta de recursos, essas unidades, criadas para desafogar os hospitais gerais, estão indo na contramão de seus princípios. Em meio a um surto de zika, funcionários das UPAs da Zona Sul sugeriam, no fim de semana, que os pacientes procurassem o Hospital Miguel Couto do município.
A gravidade do quadro fica ainda mais explícita na conduta inédita do diretor do Hospital Albert Schweitzer, Dilson da Silva Pereira, que, no último domingo, foi à delegacia deixar registrada a penúria de sua unidade e se prevenir para que médicos e enfermeiros não sejam responsabilizados por eventual danos a pacientes. Segundo fontes do governo ouvidas pelo GLOBO, a pasta da Saúde fecha o ano sem R$ 1,3 bilhão para pagar despesas — ou seja, responde pela maior parte da dívida do estado com fornecedores, estimada em R$ 2 bilhões. Do total, R$ 700 milhões são repasses devidos só a Organizações Sociais que assumiram a administração de unidades de saúde.
Ao mesmo tempo, o governo do estado tirou vários coelhos da cartola para pagar os salários dos servidores e a segunda parte do 13º, mas, a considerar a confusão desta segunda-feira nas agências bancárias, o ano ainda não terminou e nesta segunda a Alerj sacramentou medidas, como aumento de ICMS, cujo objetivo principal é só minimizar a crise que seguirá em 2016.


Vacina H1N1: Pesquise antes de tomar!

Rondônia: Grávida perde bebê após tomar vacina da gripe suína


Jovem gestante perde bebê após tomar vacina da gripe H1N1 em posto de saúde de Jaru. Núbia Presly Feitosa de 18 anos, estava gestante de oito meses, e tudo corria muito bem. Porém quando recebeu a dose da vacina contra o vírus da gripe suína, no dia 22 de março, aplicada no posto de saúde Osvaldo Cruz, a mesma a partir de então começou a passar muito mal. Sentindo contrações, calafrios, inchaço no braço, dores de cabeça, dormência e diversas outras reações. Ao procurar um médico, foi atendida pelo Dr. Carmélia, e este a informou que aqueles sintomas seriam reações normais da vacina. 

Durante 12 dias Núbia sofreu com estes sintomas. E no dia 04 de abril, ao perceber que algo estaria errado resolveu procurar o Hospital São Camilo para realizar um ultra-som, onde foi constatado que o feto estaria correndo risco, pelo fato de que o liquido amniótico havia secado, sendo aconselhado a gestante que fosse rapidamente para uma unidade hospitalar da capital, já que seu caso inspirava cuidados. Mas ao procurar o hospital municipal para providenciar sua transferência, Núbia entrou em trabalho de parto, dando a luz a Breno Eduardo de quase 3 kg, que viveu somente um minuto após o seu nascimento. 

Muito embora as autoridades neguem veementemente a atribuição do aborto à aplicação da vacina, Núbia deixou bem claro que ao tomar a vacina no posto de saúde, não foi adotado pelos profissionais da área o critério recomendado pelo ministério da saúde. Que seria o seguinte: “A vacina aplicada em mulheres grávidas deve ser sem adjuvante (substância imuno-estimulante) que produz maior quantidade de anticorpos, o que poderia causar aborto”. 

A redação deste site em contato com cerca de 10 mulheres que tomaram a vacina, 100% delas nos relataram que os profissionais de saúde não realizaram nenhum tipo de pergunta a elas, sobre possível gravidez, realizando aplicações indiscriminadamente. 


Em contato com secretário de saúde do município Iram Cardoso, este nos informou desconhecer estas particularidades da vacina, dizendo que o município apenas realiza a aplicação da vacina enviada pelo Governo Federal. Relatando ainda que a pessoa mais indicada para dar esta resposta seria Magno Borges, que não foi localizado pela nossa equipe. Núbia aguarda o resultado do exame de sangue coletado do bebê, que foi encaminhado a capital para análise que comprovará qual foi a causa da morte.