“O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos.
Recentemente eu pude assistir em um canal de TV pago um documentário com o mesmo nome deste artigo. No documentário eram abordadas as novas descobertas da ciência referindo-se as fantásticas ligações entre o coração e o cérebro, a ciência dos sentimentos.
A mágoa, descrita na Wikipédia como um sentimento de desgosto, pesar, sensação de amargura, tristeza, ressentimento e chamada na holística de “Câncer da Alma”, hoje faz parte de diversos estudos que comprovam que corpo e mente possuem uma estreita ligação, são inseparáveis. A Psicossomática, ramificação da medicina que estuda estas questões chegou à conclusão que se um sentimento não for tratado corretamente em termos psíquicos ele vai causar impacto negativo no corpo físico.
Recentemente uma pesquisa cientifica do Hope College, demonstrou que alimentar sentimentos de raiva provoca pressão alta, aumento da freqüência cardíaca e suor excessivo. Já o perdão colabora em uma condição de saúde mais equilibrada, isso porque a alegria incrementa a produção de endorfina e gera sensação de bem-estar, já os pensamentos negativos estimulam a secreção de hormônios ligados ao estresse, desestabilizando o sistema imunológico, podendo levar ao surgimento de doenças psicossomáticas.
É comum que pessoas ressentidas apresentem quadros de gastrite nervosa, úlcera e câncer. Essas pessoas normalmente têm baixa auto-estima, sempre se posicionam como vítimas e oferecem resistência a solução do problema que causou a mágoa, elas tendem a manter este sentimento vivo mesmo que o ofensor tente corrigir as coisas.
A vida comum traz diversas situações antagônicas. Passamos por momentos de prazer extremo com um convívio social harmonioso a “escorregadas’ que causam problemas com outros indivíduos, é normal. Segundo a “Complacência Somática”, Freud afirma que é comum ao ser humano guardar a magoa ou fazer de conta que ela não existe, como os sentimentos não são facilmente esquecidos, essas pessoas acabam magoando-se ainda mais. Estudos psicológicos oficiais efetuados com psicopatas capturados comprovam que em 95% dos casos estes criminosos desenvolveram seus distúrbios a partir de uma situação de magoa ou rancor.
A pessoa ressentida trabalha o congelamento da raiva, o desejo de vingança e a pena de si mesmo, criando uma espécie de manutenção do sentimento por longos períodos, comumente acreditando que isso produzirá na pessoa que a ressentiu algum tipo de sentimento de culpa ou vergonha, uma espécie de tortura por um erro cometido que por si já é uma forma de vingança, geralmente porque tem medo de, ao se livrar da mágoa, possa provocar paz ou prazer no outro, aliviando-o da tristeza.
Essa é uma forma não muito inteligente de vingança, é apenas um raciocínio tolo. Pensamentos como, por exemplo, “Eu quero continuar sofrendo para que o outro sofra” e “eu não merecia isso” garantem a permanência da culpa e a manutenção do ressentimento.
“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra. (Shakespare)”
Existem diversas formas de controlar a mágoa, porém somente a capacidade de perdoar pode livrar psicologicamente os ressentidos de seus ofensores, trazendo paz e felicidade. A mágoa escraviza o ressentido ao seu ofensor, já o perdão abre o coração para uma nova vida, sem ter aquela pessoa como centro de suas ações.
“Perdoa, que perdoando terás a tua alma em paz e a terá quem te ofendeu. (Madre Teresa de Calcutá)”
Perdoar não significa esquecer, fingir que não aconteceu. Perdoar é deixar de sofrer, se livrar de uma prisão interior e obviamente aprender com o ocorrido, desenvolvendo defesas próprias para evitar que ocorra novamente. Perdão, sem aprender com a experiência, á alienação.
Portanto, devemos sair da tristeza, nos levantar e viver a vida, por mais difícil e problemática que ela seja para alguns indivíduos, agindo assim, certamente gozaremos de um pouco mais de saúde e alegria, uma vida com mais sentido, todos somos todos especiais, e se precisarmos de ajuda podemos contar com as Terapias Florais e diversas outras Técnicas Holísticas preciosas no auxílio dessas enfermidades da alma.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Qual parte do cérebro é responsável pelo amor? A ciência responde
Graças à ciência moderna, nós sabemos que o amor vive no cérebro, e não no coração. Mas que parte do cérebro este sentimento ativa? Será que é o mesmo local que o desejo sexual? De acordo com pesquisa publicada na revistaJournal of Sexual Medicine, cientistas da Universidade Concordia, no Canadá, foram os primeiros a desenhar um mapa exato da atividade destes dois sentimentos no cérebro.
“Ninguém nunca havia colocado os dois juntos para comparar os padrões de ativação no órgão”, explica Jim Pfaus, um dos autores do estudo, em. “Nós não sabíamos o que esperar – os sentimentos podiam estar completamente separados. Descobrimos, porém, que o amor e o desejo ativam áreas específicas e relacionadas do cérebro”, conta.
Na pesquisa, os cientistas analisaram os resultados de 20 outros estudos científicos. Os trabalhos haviam examinado atividades cerebrais de indivíduos, enquanto estes eram submetidos a determinadas tarefas, como observar imagens eróticas ou olhar fotografias de pessoas amadas. Ao reunir todos esses dados, os pesquisadores canadenses foram capazes de criar um mapeamento completo do amor e do desejo no cérebro
Eles descobriram que duas estruturas cerebrais em particular – a ínsula e o estriado – são responsáveis pelo acompanhamento da progressão tanto do desejo sexual, quanto do amor. A ínsula está localizada no meio do cérebro, praticamente dividindo-o em dois. O estriado está bem próximo, porém na parte frontal do órgão, em uma região conhecida como prosencéfalo.
O amor e o desejo sexual, porém, ativam áreas diferentes de cada uma dessas partes. A região específica atingida pelo amor no estriado, por exemplo, é a mesma associada ao vício de drogas. “O amor funciona no cérebro do mesmo jeito que as drogas em pessoas que se tornam viciadas”, explica Jim Pfaus. A diferença, segundo o cientista, é que o vício em narcóticos é um hábito ruim, e o amor é um hábito bom.
Além disso, os pesquisadores descobriram que o desejo sexual deixa as regiões do cérebro mais ativas do que o amor. “Enquanto o desejo tem um objetivo muito específico, o amor é um sentimento mais abstrato e complexo, por isso é menos dependente da presença física de uma pessoa, por ,
Eles descobriram que duas estruturas cerebrais em particular – a ínsula e o estriado – são responsáveis pelo acompanhamento da progressão tanto do desejo sexual, quanto do amor. A ínsula está localizada no meio do cérebro, praticamente dividindo-o em dois. O estriado está bem próximo, porém na parte frontal do órgão, em uma região conhecida como prosencéfalo.
O amor e o desejo sexual, porém, ativam áreas diferentes de cada uma dessas partes. A região específica atingida pelo amor no estriado, por exemplo, é a mesma associada ao vício de drogas. “O amor funciona no cérebro do mesmo jeito que as drogas em pessoas que se tornam viciadas”, explica Jim Pfaus. A diferença, segundo o cientista, é que o vício em narcóticos é um hábito ruim, e o amor é um hábito bom.
Além disso, os pesquisadores descobriram que o desejo sexual deixa as regiões do cérebro mais ativas do que o amor. “Enquanto o desejo tem um objetivo muito específico, o amor é um sentimento mais abstrato e complexo, por isso é menos dependente da presença física de uma pessoa, por exemplo”,
Como nosso cérebro reconhece o sentimento de amor?
Quem não gostaria de viver um grande amor? Muito já foi dito há séculos sobre os mistérios que regem amor e paixão. Do matemático Pascal: "O amor tem razões que a própria razão desconhece", até Albert Einstein: "Como a ciência poderia explicar um fenômeno tão importante quanto o Amor".
Poetas, filósofos, músicos e nos mesmos já escrevemos e lemos sobre as mais lindas poesias, canções e textos sobre o amor. Pedi a amigos que me enviassem textos que fizessem ressonância com suas almas, para entender como percebemos o amor. Algumas das mais importantes que me mandaram:
- O amor avassalador de Camões.
"Amor é um fogo arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina ferida sem doer"...
- O amor que doi na alma de Chico Buarque.
"Oh, pedaço de mim Oh, metade afastada de mim Leva o teu olhar Que a saudade é o pior tormento É pior do que o esquecimento É pior do que se entrevar
CIÊNCIA E AMOR.
Mas como o cérebro percebe e modifica sua química e seu funcionamento durante a ligação entre duas pessoas? O que acontece desde o primeiro encontro, a percepção de se estar apaixonado e a chegada do amor?
Em se tratando de amor, a neurociência ainda está engatinhando nos estudos. Uma matéria bem didática da Jeanne Callegari, publicada em Maio/2010 pela Superinteressante descreve muito bem estes estágios:
1º) Vivenciando a aproximação Olhares que se encontram, corpos que se comunicam, coisa de pele. Sim isso realmente existe, o corpo percebe essa avalanche química através do cheiro. Aí, nos conectamos com pessoas com identidade imunológica complementar a nossa.
2º) Do primeiro encontro a paixão A partir deste momento, depois da atração irresistível inicial, a química cerebral produz uma turbulência de impulsos.
1. Começa com atração sexual, com aumento da testosterona em ambos os sexos, inclusive nas mulheres
2. Depois vem a paixão avassaladora, um não vive sem o outro, o dia não começa enquanto você não me telefonar, e ai o cérebro esta repleto de dopamina.
3. Depois vem a ligação afetiva mais sólida o companheirismo, manifestado nas mulheres pela ocitocina e nos homens pela vasopressina.
3º) Bem vindos ao Amor Aqui é tudo bem mais complexo, "Enquanto crescemos, vamos criando um conceito da pessoa por quem iremos nos apaixonar", explica Semir Zeki, neurologista da University College London e autor de estudos sobre o cérebro das pessoas apaixonadas.
Poetas, filósofos, músicos e nos mesmos já escrevemos e lemos sobre as mais lindas poesias, canções e textos sobre o amor. Pedi a amigos que me enviassem textos que fizessem ressonância com suas almas, para entender como percebemos o amor. Algumas das mais importantes que me mandaram:
- O amor avassalador de Camões.
"Amor é um fogo arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina ferida sem doer"...
- O amor que doi na alma de Chico Buarque.
"Oh, pedaço de mim Oh, metade afastada de mim Leva o teu olhar Que a saudade é o pior tormento É pior do que o esquecimento É pior do que se entrevar
CIÊNCIA E AMOR.
Mas como o cérebro percebe e modifica sua química e seu funcionamento durante a ligação entre duas pessoas? O que acontece desde o primeiro encontro, a percepção de se estar apaixonado e a chegada do amor?
Em se tratando de amor, a neurociência ainda está engatinhando nos estudos. Uma matéria bem didática da Jeanne Callegari, publicada em Maio/2010 pela Superinteressante descreve muito bem estes estágios:
1º) Vivenciando a aproximação Olhares que se encontram, corpos que se comunicam, coisa de pele. Sim isso realmente existe, o corpo percebe essa avalanche química através do cheiro. Aí, nos conectamos com pessoas com identidade imunológica complementar a nossa.
2º) Do primeiro encontro a paixão A partir deste momento, depois da atração irresistível inicial, a química cerebral produz uma turbulência de impulsos.
1. Começa com atração sexual, com aumento da testosterona em ambos os sexos, inclusive nas mulheres
2. Depois vem a paixão avassaladora, um não vive sem o outro, o dia não começa enquanto você não me telefonar, e ai o cérebro esta repleto de dopamina.
3. Depois vem a ligação afetiva mais sólida o companheirismo, manifestado nas mulheres pela ocitocina e nos homens pela vasopressina.
3º) Bem vindos ao Amor Aqui é tudo bem mais complexo, "Enquanto crescemos, vamos criando um conceito da pessoa por quem iremos nos apaixonar", explica Semir Zeki, neurologista da University College London e autor de estudos sobre o cérebro das pessoas apaixonadas.
Mapa cerebral do amor apaixonado
As técnicas de neuroimagem funcional permitiram mapear as regiões cerebrais ativadas e desativadas durante a paixão e o amor. As áreas cerebrais envolvidas passam a apresentar maior irrigação sanguínea, metabolismo mais intenso e maior atividade dos neurônios. As estruturas cerebrais envolvidas na paixão são a Amígdala e o Córtex pré-frontal. A amígdala é responsável pelos nossos sentimentos primitivos, como medo, raiva, euforia, tristeza. O córtex frontal é responsável pelo discernimento da razão.
Na fase inicial da paixão ativamos a Amígdala e desativamos o córtex pré-frontal, portanto existe uma gama de sentimentos primitivos misturados, com ausência total de razão. Essa turbulência emocional foi denominada pelo psicólogo social Stanley Schachter de "estranho elixir da paixão".
Dependendo dos indivíduos envolvidos, uma experiência de paixão desenfreada pode provocar alteração de humor semelhante à provocada por drogas como a cocaína e a anfetamina.
Na fase inicial da paixão ativamos a Amígdala e desativamos o córtex pré-frontal, portanto existe uma gama de sentimentos primitivos misturados, com ausência total de razão. Essa turbulência emocional foi denominada pelo psicólogo social Stanley Schachter de "estranho elixir da paixão".
Dependendo dos indivíduos envolvidos, uma experiência de paixão desenfreada pode provocar alteração de humor semelhante à provocada por drogas como a cocaína e a anfetamina.
SENTIMENTOS
Sentimento e um conjunto de sensações físicas e emocionais
Mas, o que é sentimento para você?
Os sentimentos são informações que todos seres biológicos são capazes de sentir nas diferentes situações que vivenciam, todo ser é dotado de sentimentos e eles são diferentes entre si.
A parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções é o sistema límbico. Sendo alvo do estudo da medicina, biologia, filosofia e psicologia.
Alguns exemplos dos sentimentos:
O amor – amar (pode-se amar ou não, a si mesmo, ou outro indivíduo);
O medo – Uma informação de que existe riscos, ameaças ou perigo direto para o próprio ou para algum de seu interesse.
Segundo um professor de Harvard, Abraham Maslow, todos os seres humanos nascem com um senso de valores pessoais positivos e negativos, sendo atraídos por tais valores.
Os positivos são: honestidade, justiça, verdade, beleza, vigor, poder, ordem, inteligência e o humor.
Os negativos são: morbidez, feiura, falsidade, caos, engano, fraqueza e etc.
Maslow declara que valores pessoais positivos são definidos somente em termos de outros valores positivos, ou seja, não se pode maximizar qualquer virtude e deixar que ela contenha valores pessoas negativos sem que estas repulsam (aconteça a repulsão).
O termo sentimento é muito usado para designar uma disposição mental ou algum propósito de uma pessoa para outra. Sendo assim, os sentimentos seriam ações decorrentes de uma decisão, além das sensações físicas que são sentidas como conseqüência de amar, por exemplo.
Como aliviar dores no joelho
Poucas pessoas realmente dão a devida importância aos joelhos, mas nós os usamos o tempo inteiro. Os joelhos são uma das articulações mais complexas e propensas a lesões do nosso corpo. Por quê?
A articulação do joelho é muito exposta e bastante vulnerável. Essencialmente, o joelho é constituído pelo osso da coxa (fêmur), que tem uma base constituída de duas saliências arredondadas (côndilos), assentados na parte superior e relativamente plana da tíbia. A patela é um osso pequeno e arredondado que fica sobre o sulco vertical entre os côndilos e dá força à articulação. Lesões no joelho devem ser avaliadas e tratadas por um médico. Veja abaixo em que situações é recomendado procurar um médico.
- Você não suporta peso sobre o joelho.
- Seu joelho parece deformado ou anormal.
- Seu joelho trava ou estrala quando você o dobra.
- Você tem dores fortes no joelho mesmo quando está em descanso.
- Você está com o joelho perceptivelmente inchado ou avermelhado.
- Seu joelho joelho está sensível ao toque.
- A panturrilha sob o joelho machucado está dolorida, inchada, adormecida, dando pontadas ou com manchas.
- O joelho ainda dói depois de dias de descanso e de remédios caseiros.
- O joelho é uma das articulações mais complexas do corpo.
- Conforme o joelho se dobra ou se estica, a patela desliza para cima e para baixo na cavidade. Um tendão prende a patela aos músculos acima e um ligamento a conecta à tíbia, abaixo. A patela age como uma roldana, aumentando a força dos músculos presos a ela.Esse desenho complexo pode causar problemas, especialmente para a patela, que é a fonte de cerca de 20% de todos os casos de dores nos joelhos. O funcionamento correto do joelho e da patela não depende do alinhamento dos ossos, mas do alinhamento das estruturas ao seu redor.Pense na patela como uma marionete: músculos, tendões e ligamentos. Contanto que todos os fios puxem da maneira correta, a patela move-se suavemente para frente e para trás no seu trajeto. Mas se qualquer fio distender com muita força ou sem força o suficiente, a patela é tirada do seu trajeto e não consegue mais deslizar com facilidade contra o fêmur, o que pode causar dor e até mesmo danificá-la.Como as mulheres têm quadris maiores, o osso superior da perna delas entra no joelho em um ângulo maior, o que torce o joelho. Isto as torna mais vulneráveis a certos tipos de lesões como a condromalacia (em que a camada mais macia de cartilagem que cobre a extremidade do fêmur torna-se áspera ou rachada) e também problemas com o ligamento anterior cruzado (LAC).Se os grandes músculos da coxa (quadríceps) estiverem rígidos devido ao desuso ou à falta de alongamento antes dos exercícios ou se estes músculos estiverem sobrecarregados, eles podem causar inflamação dos tendões do joelho (tendinite patelar). Desequilíbrios musculares, em que um grupo de músculos é mais forte que outro e distende com mais força, podem causar problemas nos joelhos também.Enquanto os problemas no joelho podem resultar de lesões como quedas, acidentes automobilísticos, lesões atléticas ou doenças como artrite, a vasta maioria é causada pela sobrecarga do joelho durante atividades como corridas, alpinismo ou outros exercícios repetitivos de alto impacto. Músculos da perna em condições insatisfatórias também sobrecarregam os joelhos.Contudo, se os problemas com o joelho forem o resultado de sobrecarga, falta de uso (sedentarismo) ou treinamento impróprio em vez de lesões, você pode usar as estratégias na próxima seção para melhorar e manter a saúde dos joelhos.
DOR
A dor é uma sensação ruim que sentimos quando algo de errado está acontecendo com o nosso corpo. Por meio de células especiais chamadas de nociceptores, a dor é detectada e transmitida através de fibras nervosas até o SNC (sistema nervoso central). Para que os nociceptores sejam ativados, eles precisam ser estimulados, e esses estímulos podem ser elétricos, químicos, térmicos ou mecânicos. Em todas as partes de nosso corpo existem nociceptores, mas em nosso cérebro não há nenhum.
O nosso cérebro não é capaz de sentir dor. A explicação para isso seria que o nosso cérebro é um órgão fundamental para a vida do organismo, e que a sensação de dor poderia levá-lo à morte. A membrana que recobre o cérebro (meninge) é repleta de nociceptores, e ela sim é capaz de sentir dor.
Podemos classificar as dores como:
- Aguda → manifesta-se por um período de tempo curto, menos de 1 mês, e é facilmente identificada. Funciona para o corpo como um sinal de alerta para inflamações, lesões, doenças, como cólicas menstruais e extração de dentes.
- Crônica → manifesta-se por um período de tempo muito longo, mais de 3 meses, e pode debilitar, exigindo maior atenção por parte de quem a está sentindo. Artrite, gota, câncer são exemplos de doenças que causam esse tipo de dor.
- Cutâneas → localizadas e de curta duração, como queimaduras de primeiro grau e cortes superficiais.
- Somática → tem origem em ligamentos, ossos, tendões. Essas regiões não possuem muitos nociceptores, o que gera uma dor mal localizada e de longa duração. Por exemplo: braço quebrado, torção no tornozelo.
- Visceral → localizada em órgãos e cavidades internas do corpo, e que possuem poucos nociceptores. Sensação intensa de dor, mas difícil de localizar. Muitas vezes o paciente sente dores em regiões totalmente diferentes do verdadeiro local da lesão. No ataque cardíaco a pessoa pode sentir dores nos ombros, estômago, braços, por exemplo.
Para as pessoas que sentem dor, a indústria farmacêutica disponibiliza no mercado diversos tipos de analgésicos. Esses remédios aliviam ou bloqueiam as dores antes que os sinais cheguem até o S N C.
Há vários tipos de dores: dores de cabeça, dores nas pernas, nas costas, de garganta, e todas devem ser diagnosticadas e tratadas por um médico. Não devemos tomar remédios sem prescrição médica, pois com a automedicação podemos piorar o quadro da doença, além de desencadear outros problemas.
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