sábado, 7 de novembro de 2015

Evitando as doenças vírais.

Como evitar as 5 doenças virais mais comuns
Uso de mascaras é imprescindível para evitar o contágio

Herpes genital.

Doenças ViraisHerpes genital.
Herpes genital, considerado o herpes tipo II, é uma infecção que causa lesões em forma depequenas bolhas (vesículas) de tom avermelhado e localizadas na região genital, nádegas e ânus. Essas vesículas, em aproximadamente cinco dias, formam feridas que se cicatrizam espontaneamente em mais ou menos uma semana, desaparecendo em até 20 dias - caso o paciente não esteja com seu sistema imunitário comprometido, tal como portadores do vírus HIV.
O herpes genital, causado pelo vírus do herpes simples (VHS), é considerado uma doença sexualmente transmissível e suas crises são desencadeadas por motivos relacionados à baixa imunidade. Uma vez no organismo, dificilmente o vírus será eliminado, pois se aloja em locais onde o sistema imunológico não tem acesso, se replicando com o auxílio das células do hospedeiro.
período de incubação dura até 26 dias após o contato sexual com um indivíduo portador. Este tem capacidade de transmitir a doença mesmo se suas feridas já estiverem cicatrizadas ou mesmo se não as tiverem no momento - já que o vírus pode permanecer no corpo por muitos anos, em latência, não apresentando sintomas.
Como é uma doença recorrente, a primeira infecção costuma ser mais longa e agressiva, devido ao organismo não possuir um sistema eficaz de defesa específica para o VHS e, por esse motivo, as outras crises tendem a ser mais amenas.
É importante estar atento às formas de prevenção da doença, principalmente gestantes, idosos e soropositivos, uma vez que o herpes pode ser transmitido verticalmente, afetando a saúde do bebê e oferecendo até mesmo risco de aborto espontâneo. E, no caso dos idosos e soropositivos, devido à menor eficácia de seus sistemas imunes, pode ser bastante agressiva, podendo, também, levar a óbito.
diagnóstico é feito via exames laboratoriais das células ou líquido das lesões e o tratamento enfoca a redução dos sintomas, diminuição das manifestações da doença e aumento do intervalo entre as crises.

Dengue. uma doença víral

Saúde orienta sobre doenças virais com sintomas parecidos com a ...Dengue uma doença viral
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo: a cada ano, cerca de 20 mil pessoas morrem em consequência dessa doença. No Brasil, ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegyptifêmea, portadora do vírus dessa doença.
Esse animal, de hábitos diurnos e crepusculares, possui tamanho pequeno, com cerca de meio centímetro de comprimento. Sua cor varia entre o café e o preto, apresentando faixas brancas nas patas e nas costas. Já o vírus, pertencente à Família Flavivirus, possui quatro subtipos: o DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Este último, desde 2010, passou a se manifestar também em nosso país.

Uma pessoa que teve dengue se torna imune ao sorotipo que provocou a doença, no entanto, existe o risco de se infectar novamente pelos outros três. Vale frisar que a transmissão só ocorre da forma que foi mencionada: não existe a possibilidade de uma pessoa portadora “passar dengue” para outro indivíduo.

A dengue pode apresentar quatro quadros distintos:
- Infecção inaparente: quando não há manifestação de sintomas. É o caso que ocorre mais frequentemente.
- Dengue clássica: apresenta sintomas semelhantes aos da gripe, como febre alta, dores, cansaço e indisposição, além de vômitos, dores nas articulações e atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele.
- Dengue hemorrágica: mais comum em pessoas que já tiveram algum tipo de dengue, ela se manifesta inicialmente tal como a dengue clássica. Após o terceiro ou quarto dia, a febre diminui, podendo provocar uma queda súbita da pressão arterial, e logo em seguida o paciente apresenta sangramentos, principalmente das gengivas, nariz e intestino.
- Síndrome do choque da dengue: a pressão arterial cai subitamente ou, aos poucos, vai diminuindo a ponto de o indivíduo quase não apresentar pulso. Pode ocorrer perda de consciência e insuficiência renal, cardíaca, hepática e/ou respiratória.
Apresentando pelo menos dois ou três dos sintomas citados, é importante que a pessoa ingira bastante água e procure auxílio médico o mais rápido possível. Como não existe tratamento específico, os profissionais da saúde se focam no controle dos sintomas e prevenção do quadro hemorrágico e demais complicações. Pessoas com problemas crônicos devem receber atenção especial.
Confirmada a doença, é interessante que o paciente evite ser picado novamente, reduzindo a possibilidade de novos mosquitos e pessoas serem portadores do vírus da dengue. O uso de repelentes, mosquiteiros, telas e vaporizadores elétricos; pode ajudar nesse sentido.
Não existem vacinas que previnam essa doença. Por esse motivo, as ações de controle da dengue são feitas com base no controle do mosquito transmissor. A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), por exemplo, envia a todos os estados larvicidas e inseticidas capazes de destruir larvas e mosquitos adultos. Os inseticidas são lançados por meio das máquinas de nebulização; e os larvicidas, utilizados pelos agentes de saúde em residências e outros locais que podem acumular água parada. Como tais medidas podem provocar a resistência dos mosquitos aos produtos, é importante que essa não seja a única medida adotada.
Já que as fêmeas desovam em água limpa e parada, todos os locais possíveis de se acumular esse solvente devem ser eliminados ou protegidos, sendo necessário, portanto, o engajamento de toda a população. Vale lembrar que os ovos são muito resistentes, sendo necessário, dessa forma, além de eliminar a água, lavar os recipientes esvaziados.
Doenças Virais - Principais e Humanas | Saúde - Cultura MixCatapora,  uma doença viral muito comum
A catapora, ou varicela, é uma doença viral, causada peloHerpesvirus varicellae, e que se manifesta com maior frequência em crianças. Na maioria das vezes, apresenta-se de forma benigna e as pessoas acometidas tendem a apresentar cansaço, dor de cabeça, febre e perda de apetite.
O mais característico, no entanto, é o surgimento de pequenas feridas de cor avermelhada e número variável, que costumam se manifestar no tronco, rosto, membros e, em alguns casos, nas mucosas. Logo, essas lesões evoluem para bolhas com líquido e, em cerca de cinco dias, começam a cicatrizar. Como aparecem em grupos, em uma mesma pessoa acometida, tais lesões são visíveis, apresentando-se em diferentes estágios.
A transmissão se dá por meio de gotículas ou secreções nasais contendo o vírus, mesmo que os sintomas ainda não tenham surgido. Além disso, a secreção das feridas também é contaminante, até mesmo quando já formaram as “casquinhas”. Há, também, a possibilidade de transmissão de mãe para filho, durante a gestação.
Gestantes, recém-nascidos e pessoas nas quais a imunidade se encontra comprometida, devem receber cuidados especiais, já que a doença, nesses casos, pode evoluir para quadros mais graves, como pneumonia, edema, infecção de ouvido, herpes-zóster (erupção cutânea bastante dolorosa) e síndrome de Reye (doença grave, de rápida progressão e muitas vezes fatal, que compromete o fígado e o sistema nervoso). Além disso, todos os pacientes devem evitar tocar ou coçar as feridas, já que tais atos podem provocar infecções bacterianas, causando complicações e aumentando a probabilidade de a pele ficar manchada.
Quanto ao diagnóstico e tratamento, devem ser feitos sob orientação médica, sendo que esse último se foca no controle dos sintomas e prevenção de complicações, já que não existem medidas que provoquem a expulsão do vírus do organismo. Em hipótese alguma a pessoa deve se automedicar, principalmente se se tratar de salicilatos, como a aspirina, já que este ato pode provocar a síndrome de Reye. Não há comprovação científica acerca da eficácia do permanganato de potássio.
Em razão do seu alto grau de transmissibilidade, é importante que os pacientes permaneçam em casa, de repouso, por pelo menos uma semana, para evitar que outras pessoas sejam afetadas. Introduzida no ano de 1995, outra medida eficaz para a prevenção da catapora, ou de manifestações mais severas, é a vacina. No caso de pessoas imunocomprometidas, e que tiveram contato com o vírus, deve ser avaliada a possibilidade da imunização através do uso de globulinas

Destacando doenças causadas por vírus.

Destacando as doenças  causadas por vírus

Todos os seres vivos são compostos por células, com exceção dos vírus, que são organismos acelulares. Dessa forma, esses seres só conseguem reproduzir-se e realizar atividades metabólicas no interior de células vivas.
Ao invadir uma célula, que pode ser de qualquer organismo vivo, os vírus podem desencadear doenças. No homem, essas doenças, também conhecidas porviroses, são muito comuns e geralmente causam febre, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite e indisposição, sintomas relativamente inespecíficos.
Os sintomas das viroses, por serem muito parecidos entre si, dificultam um diagnóstico preciso. É por isso que, ao procurar um médico com o quadro clínico descrito anteriormente, recebemos rapidamente o diagnóstico de uma virose. É importante, no entanto, sempre a realização de exames mais específicos em casos de sintomas intensos e que persistam por muito tempo.
Para o tratamento das viroses, na maioria dos casos, o médico indica medicamentos para controlar a febre, as dores, enjoos e vômitos. Também é recomendado que o paciente mantenha repouso, hidrate-se bastante e cuide de sua alimentação. Geralmente os sintomas de uma virose desaparecem em pouco tempo, entre três e sete dias.

Destacando as principais víroses

Doenças causadas por vírus.

- Aids
- Catapora
- Caxumba
- Dengue
- Febre amarela
- Gripe
- Poliomielite
- Raiva
- Rubéola
- Sarampo
- Varíola

FALANDO SOBRE VÍROSE

EBOLA; UMA DOENÇA VIRAL QUE PODE MATAR.

Os vírus, as doenças virais e suas formas de imunização são grandes desafios da ciência mundial, dengue e AIDS são dois exemplos dentre outros tantos. Entretanto, nenhuma outra doença viral atingiu proporções de letalidade como o surto do vírus Ebola, naÁfrica.
A doença foi “descoberta” no Zaire (atual república democrática do Congo), em 1976, e os sintomas impressionavam tanto quanto a velocidade com que os infectados morriam. Estima-se que a letalidade do vírus do Ebola durante surtos epidêmicos atinja os 90%, ou seja, a cada 10 pessoas infectadas, 9 morrem.
Várias epidemias de febre hemorrágica produzida pelo Ebola são conhecidas: em 1976, duas epidemias, no Zaire e no Oeste do Sudão, provocaram cerca de 340 mortes. Houve uma terceira epidemia em 1979, no Sudão, e uma quarta, em 1996, no Zaire; ambas com menor quantidade de mortos. A última epidemia matou 224 pessoas em Uganda, entre outubro de 2000 e março de 2001.
Assim como todos os vírus, o do Ebola infecta células sadias do organismo, desencadeando um rápido e sequencial processo de sucessivas multiplicações e infecções de novas células. Desta forma, podemos ter que o tempo de incubação da doença varia de 02 a 20 dias, dependendo, entre outros fatores, do próprio sistema imunológico da pessoa que está infectada.
A forma de contrair a doença é muito simples, basta o contato com uma pessoa já infectada, viva ou morta, e como em alguns países africanos existe a tradição de se lavar os familiares falecidos, a doença se disseminou muito rápido. Após o contágio e período de incubação, os sintomas começam a aparecer, sendo que os mais comuns são: edemas, febre alta, vômito, dor de cabeça e insuficiência hepática e renal.
A deformação do colágeno responsável pela união dos órgãos, o elevado estágio de debilidade do paciente e as sucessivas hemorragias espalhadas por todo o organismo causam a morte do paciente infectado em pouquíssimo tempo; esse quadro é uma das principais características da febre hemorrágica conhecida como Ebola.
Infelizmente, uma vez contraída a doença, o tratamento se concentra basicamente em se tratar dos sintomas e, como já vimos, até 90% dos infectados podem morrer.