Conhecer a própria alma não é tarefa para alguns dias ou meses. É tarefa, em princípio, para a vida toda. Estamos em constante transformação, evolução, aprendizagem e assimilação. Conhecer a própria alma exige muito mais do que uma percepção superficial.
Genericamente falando, muitas pessoas são semelhantes, mas quando conhecemos alguém e, principalmente, a nós mesmos profundamente, com interesse e amor, podemos descobrir a magia da exclusividade. Não existe ninguém igual a ninguém, nem mesmo os gêmeos, nem mesmo as almas gêmeas. Cada qual carrega em si algo de individual, de particular, de ímpar.
Na verdade, o que procuramos numa alma que seja gêmea da nossa é um nível superior de semelhanças, é alguém que, apesar de viver sua singularidade, olha na mesma direção que a sua, caminha com ritmo e intenções semelhantes às nossas.
Sendo assim, nessa procura serão necessários sensibilidade, doação de si mesmo e, acima de tudo, percepções livres de preconceitos e prejulgamentos. Talvez, a procura leve muito mais tempo do que gostaríamos. Conhecer a nossa própria alma já é trabalho que exige muita dedicação e empenho; um trabalho que, muitas vezes, nos causará angústias, decepções, dores e amadurecimento.
Quando nos comprometemos com o autoconhecimento, encaramos de frente todas as nossas características e isso inclui os defeitos, aquilo que faz parte de nós e que, na maioria das vezes, preferimos ignorar, esquecer…
Quem está realmente interessado em encontrar a sua Alma Gêmea sabe que as almas gêmeas existem porque foram, num determinado momento, divididas para que pudessem evoluir.
Viver e Ser não é uma questão melhor ou pior, de certo ou errado… É uma questão de equilíbrio, de sensibilidade e de respeito por si mesmo e, consequentemente, pelo outro.
Ninguém pode escolher pelo outro. A escolha é pessoal e intransferível. Depende exclusivamente de cada um. Eu sugiro que faça a sua escolha imediatamente e que possa, sinceramente, estar consciente dela!
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