Todas as almas fazem parte da alma maior.
A Anima Mundi, a alma do mundo ou a super alma, como é chamada em algumas escolas iniciáticas. A origem de todos os reinos manifestados na matéria é uma só.
A mesma energia que cria e sustenta os sóis e as galáxias, cria o pequeno cristal que rebrilha na natureza, a humilde erva que brota espontaneamente nos campos, as flores que nos brindam com perfumes e cores – e seus sutis poderes curativos.
A mesma energia que anima o frágil pardal que voa em meio ao caos urbano, também se manifesta no valente leão, que corre garbosamente livre nas savanas africanas.
E a mesma força vital que faz pulsar o coração do homem branco, faz pulsar o coração do negro, do oriental, do nativo pele-vermelha, do cristão, do judeu e do mulçumano...
É a mesma força que vivifica todos os seres, de todos os reinos, de todas as espécies, de todas as raças...
O Povo Lakota – uma nação pele vermelha da América do Norte – costuma se cumprimentar com a expressão “MITAKUYA OYASIN!
Esta saudação significa algo assim como: “Somos todos relacionados” ou “Somos todos parentes”.
A sabedoria ancestral desse povo nativo deu a eles a consciência de que realmente somos todos um. Que cada ser que existe sobre a terra “é parente”.
Cada ser que existe sobre a Terra, é um fio sutil, entrelaçado com outros fios, formando A Grande Teia da Vida.
Cada ser é uma nota importante ressoando na Grande Sinfonia do Cosmos. Negar esta verdade é a causa primeira, aquela que permanece no âmago de toda a dor e de todo sofrimento.
Das guerras coletivas que eclodem por todo o planeta as guerras individuais que dilaceram as almas.
Quando compreendemos que por trás de toda a aparente diversidade existe um principio único e fundamental, o TODO que está em tudo, a nossa percepção se amplia, e passamos então a nos identificar com esse principio único.
Então toda a ilusão de separação se desfaz! O sofrimento cessa!
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