Herpes genital, considerado o herpes tipo II, é uma infecção que causa lesões em forma depequenas bolhas (vesículas) de tom avermelhado e localizadas na região genital, nádegas e ânus. Essas vesículas, em aproximadamente cinco dias, formam feridas que se cicatrizam espontaneamente em mais ou menos uma semana, desaparecendo em até 20 dias - caso o paciente não esteja com seu sistema imunitário comprometido, tal como portadores do vírus HIV.
O herpes genital, causado pelo vírus do herpes simples (VHS), é considerado uma doença sexualmente transmissível e suas crises são desencadeadas por motivos relacionados à baixa imunidade. Uma vez no organismo, dificilmente o vírus será eliminado, pois se aloja em locais onde o sistema imunológico não tem acesso, se replicando com o auxílio das células do hospedeiro.
O período de incubação dura até 26 dias após o contato sexual com um indivíduo portador. Este tem capacidade de transmitir a doença mesmo se suas feridas já estiverem cicatrizadas ou mesmo se não as tiverem no momento - já que o vírus pode permanecer no corpo por muitos anos, em latência, não apresentando sintomas.
Como é uma doença recorrente, a primeira infecção costuma ser mais longa e agressiva, devido ao organismo não possuir um sistema eficaz de defesa específica para o VHS e, por esse motivo, as outras crises tendem a ser mais amenas.
É importante estar atento às formas de prevenção da doença, principalmente gestantes, idosos e soropositivos, uma vez que o herpes pode ser transmitido verticalmente, afetando a saúde do bebê e oferecendo até mesmo risco de aborto espontâneo. E, no caso dos idosos e soropositivos, devido à menor eficácia de seus sistemas imunes, pode ser bastante agressiva, podendo, também, levar a óbito.
O diagnóstico é feito via exames laboratoriais das células ou líquido das lesões e o tratamento enfoca a redução dos sintomas, diminuição das manifestações da doença e aumento do intervalo entre as crises.
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