quarta-feira, 4 de maio de 2016

Como a medicina chinesa define as doenças na boca?

Baço/Pâncreas
                                                           
O sistema Pi (Baço) tem como função produzir a transformação e transporte dos alimentos para serem absorvidos, por isso exerce papel importante na formação de Xue (Sangue) e deQi, ainda mantém o Xue dentro dos vasos sangüíneos impedindo os extravasamentos, domina as carnes e os músculos, abre-se na boca e manifesta-se nos lábios, responsável pelo paladar, abriga o Yi (Intenção) e sua emoção é a preocupação.

DOENÇA: PÂNCREAS
CAUSA: ABRIR-SE PARA A VIDA E AS PESSOAS, EXTRAINDO O MELHOR DA SITUAÇÃO, ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO EM VIVER
Depois do fígado, o pâncreas é a glândula mais volumosa do sistema digestivo. Sua função mista produz tanto enzimas digestivas quanto o hormônio da insulina, que é lançado para a corrente sangüínea.

Como todas as glândulas, o pâncreas depende das condições emocionais e psicológicas da pessoa, fatores responsáveis por seu bom ou mau funcionamento. A disposição do indivíduo em aceitar com doçura as coisas que ocorrem em seu meio é a condição básica para um perfeito funcionamento do pâncreas. O ser que se desencantou com tudo à sua volta vive hoje numa recusa em acatar atitudes e fatos, permanecendo indiferente ao que estejam fazendo. Essa perda de vitalidade se reflete na dificuldade de assimilação de proteínas pelo organismo.

As proteínas estão presentes em grande quantidade nos alimentos orgânicos, carnes e vegetais. A absorção das proteínas representa uma abertura para acatar aquilo que advém das pessoas, bem como aproveitar o que de melhor elas nos trazem. Aquela pessoa que não digere nem assimila satisfatoriamente as proteínas demonstra-se desconfiada das intenções dos outros.

A carência de proteína resulta em perda de vitalidade física, expressando a falta de motivação para agir diante das contrariedades. Essa pessoa passa a ver a vida com acentuada desconfiança, pessimismo e amargura, chegando a perder a própria alegria de viver, como veremos mais adiante, na diabetes. Esse estado em que se encontra termina por reduzir a secreção pancreática. Essa insuficiência também é decorrente das críticas guardadas para si e nunca externadas.

Como vimos até aqui, absorver alegremente os acontecimentos de nosso meio constitui-se em fator fundamental para um perfeito funcionamento do pâncreas. Para que isso ocorra, o humor passa a ser ferramenta de base para se tirar proveito de situações contrárias.

Encarar os desafios com alegria favorece um maior fluxo de vida, suavizando complicações do dia-a-dia. Aquele que não se permite contagiar pelo negativismo ou derrotismo dos que o cercam retira sempre o melhor que a vida pode lhe proporcionar.

O otimismo, enfim, regula a função metabólica do pâncreas, resultando em saúde e vitalidade física. Ao contrário, o pessimismo é o "pivô" da redução nas funções pancreáticas.

O pessimista, com sua visão de derrotas, age como se a vida conspirasse contra ele. Comporta-se como se as pessoas à sua volta quisessem apenas tirar proveito da situação para fins próprios. Tem certeza de que nada do que possa acontecer poderá lhe servir para a sua realização pessoal. É desconfiado, sente-se sempre lesado em qualquer situação e freqüentemente acha-se perseguido.

Para uma clara idéia a respeito da distinção entre o otimista e o pessimista, nada melhor que o exemplo do bolo: alguém chega e encontra um pedaço de bolo sobre a mesa. Se for otimista, dirá: "Que bom! Fizeram um bolo hoje e se lembraram de mim!"; se for pessimista, não deixará por menos, dirá logo: "Deixaram só isso? Só porque eu saí e cheguei mais tarde, fizeram bolo e já comeram quase tudo".

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