O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de incluir práticas da medicina tradicional chinesa entre os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nosso esforço é entender como essas práticas podem ser incorporadas ao SUS, como apoio à medicina ocidental. Já financiamos equipes de práticas tradicionais, que, conforme suas especialidades, melhoram a qualidade do tratamento”, avaliou Padilha, nessa terça-feira (12), em Pequim, em visita ao Hospital Oftalmológico da Academia de Ciências Médicas Tradicionais Chinesas.
No hospital chinês, apesar de o local ser específico para tratamento de pessoas com problemas de visão, há leitos de internação e uso de tomografia, por exemplo, para propiciar melhores diagnósticos. O intercâmbio de informações sobre a medicina tradicional chinesa já havia sido acertado na segunda-feira (11), durante reunião bilateral entre os ministros da Saúde do Brasil e da China, Chen Zhu.
No encontro, os ministros traçaram uma série de cooperações estratégicas que deverão ser realizadas pelos países. A possibilidade de um posicionamento comum sobre o acesso a medicamentos e a prevenção a doenças crônicas não transmissíveis na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, foram alguns dos temas debatidos entre os ministros.
Chen Zhu propôs, ainda, que o Brasil coopere com a China para a atual reforma do sistema de saúde chinês e também na incorporação de medicina chinesa nas práticas médicas.
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