domingo, 3 de janeiro de 2016

Sopro no Coração

O sopro no coração, cientificamente chamado de sopro cardíaco, é caracterizado por um som que se ouve no intervalo entre as batidas normais do coração. Este som é referente a passagem de sangue pelo coração, através das válvulas cardíacas. Pode ser normal (sopro fisiológico ou inocente) ou pode estar relacionado a alguma doença cardíaca como:
  • Prolapso da válvula mitral;
  • Anemia;
  • Febre reumática;
  • Má formação congênita;
  • Endocardite infecciosa e
  • Calcificação das válvulas cardíacas.
É importante ressaltar que nem sempre o indivíduo que possui sopro no coração, possui alguma doença cardíaca. Muitas vezes esta é uma situação fisiológica que não representa nenhum perigo para a saúde.

Sintomas de sopro no coração

Geralmente o sopro no coração não gera sintomas, sendo somente evidenciado num exame clínico realizado pelo médico, conhecido como ausculta do coração. Contudo, quando o indivíduo possui um sopro de grau 5 ou 6, o médico pode até mesmo perceber uma certa vibração cardíaca quando posiciona uma de suas mãos sobre o tórax do indivíduo.

Sopro no coração infantil

O sopro no coração infantil pode ser normal ou decorrente de alguma doença. O sopro cardíaco é normal em bebês recém nascidos, pois seu corpinho ainda precisa se habituar a viver fora da barriga da mãe. Este sinal pode ser observado pelo médico nas primeiras 24 horas de vida do bebê e, somente se houver outros sintomas de doença cardíaca, como cansaço e boca roxa, é que poderá ser grave. Caso contrário, não é preciso se preocupar, pois normalmente com o crescimento da criança, o sopro irá desaparecer.

Causas do sopro no coração

O sopro no coração pode ser de origem fisiológica, isto é, não fazem mal, ou podem estar relacionados a doenças que afetam o coração, principalmente, nas válvulas cardíacas.

Diagnóstico de sopro no coração

O diagnóstico de sopro no coração pode ser feito pelo médico clínico geral ou cardiologista durante uma ausculta cardíaca, exame que se faz quando o médico coloca o estetoscópio no peito do paciente. Se a ausculta cardíaca evidenciar um sopro cardíaco leve e não há evidências de doenças cardíacas, ele geralmente é benigno e não deve ser tratado. Entretanto, quando o médico observa um sopro cardíaco de grau maior do que 2 ou associado a algum sintoma como cansaço, boca roxa, palpitações, desmaios, dor no peito, poderá solicitar uma ecocardiografia bidimensional com Doppler para investigar suas possíveis causas e então indicar o melhor tratamento.

Tratamento para sopro no coração

O tratamento para sopro no coração vai depender das suas causas e por isso pode ser muito variável. No caso do sopro ser causado por doenças cardíacas deve-se tratá-las com a tomada de medicamentos ou cirurgia. Mas é importante lembrar que nem sempre um sopro está relacionado à alguma doença cardíaca, e até mesmo um quadro de anemia pode proporcioná-lo, e neste caso ao curar a anemia, o sopro cardíaco tende a ser solucionado.

Arri timia cardíaca

Arritmia cardíaca é qualquer alteração no ritmo das batidas do coração, que pode fazer com que ele bata mais rápido ou mais lento, ou simplesmente fora de ritmo. Quando o coração bate a uma frequência menor do que 60 batimentos por 1 minuto chama-se bradicardia e quando o coração bate de forma mais acelerada, com uma frequência maior que 100 batimentos por 1 min, chama-se taquicardia. A frequência de batimentos cardíacos em um minuto considerada normal em um indivíduo em repouso, está entre 60 a 100.
A arritmia cardíaca pode ser benigna ou maligna, sendo as do tipo benignas as mais comuns. As arritmias cardíacas benignas são aquelas que não alteram a função e o desempenho do coração e não trazem risco maiores de morte. Podem ser controladas com medicações e melhoram com a atividade física. Já as do tipo malignas, pioram com esforço ou exercício e podem levar à morte. Necessitam, na sua maioria, de implante de marcapasso ou de cardio desfibrilador para seu controle e/ ou a sua reversão, caso as medicações orais não sejam suficientes.

Sintomas de arritmia cardíaca

Os sintomas de arritmia cardíaca podem ser:
  • Palpitação cardíaca, pulso acelerado;
  • Sensação de nó na garganta;
  • Tontura;
  • Desmaio;
  • Sensação de fraqueza;
  • Cansaço fácil;
  • Dor no peito;
  • Falta de ar;
  • Mal-estar
Em alguns casos, os sintomas não estão presentes e o médico só descobre a doença ao verificar o pulso do indivíduo ou ao realizar uma ausculta cardíaca, devendo realizar um eletrocardiograma para confirmar a presença de arritmia.

Causas da arritmia cardíaca

As causas da arritmia cardíaca podem ser:
  • Anemia;
  • Ansiedade e estresse;
  • Efeito colateral de medicamentos;
  • Uso de drogas ilícitas;
  • Exercício físico extenuante;
  • Hipotireoidismo grave;
  • Falha das células do próprio coração;
  • Doença coronariana;
  • Doenças do músculo cardíaco, como miocardiopatias ou insuficiência cardíaca;
  • Doenças das válvulas cardíacas;
  • Doenças infecciosas, como a doença de Chagas;
  • Alterações nas concentrações de sódio, potássio e cálcio no organismo;
  • Complicação pós-cirurgia cardíaca;
  • Doença cardíaca congênita.

Diagnóstico da arritmia cardíaca

O diagnóstico da arritmia cardíaca pode ser feito através de exames como:
  • Eletrocardiograma;
  • Holter de 24 horas;
  • Teste ergométrico;
  • Estudo eletrofisiológico (E.P.S);
  • Til teste.
O médico cardiologista é quem deve requisitar e avaliar estes exames e não é necessário fazer todos eles para se chegar ao diagnóstico.

Tratamento para arritmia cardíaca

O tratamento para arritmia cardíaca vai depender do tipo da arritmia. Pode ser realizado através de remédios, marcapasso, mudança no estilo de vida ou em alguns casos, cirurgia de ablação.
A colocação do marcapasso cardíaco é indicada para indivíduos que possuem determinados tipos de arritmias de baixa frequência. É preciso seguir o tratamento corretamente e por toda a vida, pois alguns tipos de arritmia cardíaca podem matar.
Alguns exemplos de remédios utilizados na arritmia cardíaca são: propafenona, sotalol, dofetilida, amiodarona e ibutilida
 
Ataque cardíaco.
O ataque cardíaco, cientificamente chamado de infarto agudo do miocárdio, é caracterizado pela morte de parte do tecido que forma o coração, que geralmente é causado pelo entupimento das artérias devido ao processo da aterosclerose. Seus principal sintoma é a dor no peito em forma de aperto, mas por vezes, o indivíduo pode apresentar dores como pontadas, furadas, queimação ou até mesmo sintomas mais inespecíficos como tonturas, mal- estar, sudorese, náusea que podem surgir até mesmo, meses antes do ataque cardíaco acontecer.

Sintomas de uma ataque cardíaco

Os sintomas de um ataque cardíaco incluem:

Dor no peito, que irradia para o braço, pescoço ou costas;
Sensação de enjoo e por vezes, de dor de estômago ou má digestão,
Falta de ar;
Palidez;
Suor frio;
Tontura.
Outros sintomas prévios que também podem indicar um infarto são:

Dor de estômago, em forma de aperto, como se tivesse um peso em cima;
Dor nas costas;
Sensação de gases no estômago;
Enjoo;
Mal estar;
Falta de ar;
Desmaio.
Estes sintomas podem surgir alguns dias antes do ataque cardíaco ou surgir de forma repentina e ir piorando progressivamente.

Causas do ataque cardíaco

O ataque cardíaco pode ser proporcionado por situações de stress ou excesso de exercício físico, mas geralmente ele deve-se ao entupimento das artérias que irrigam o coração.

Diagnóstico do ataque cardíaco

O diagnóstico de um ataque cardíaco pode ser feito pelo médico após a observação dos seus sinais e sintomas e realização de exames como Eletrocardiograma ( E.C.G) e dosagem de enzimas cardíacas no sangue. Na forte suspeita de infarto, ou seja, se houver alteração de E.C.G e/ ou de exames laboratoriais que sugiram a doença, pode ser indicado um cateterismo cardíaco. Ele é indicado em todos os tipos de infarto agudo do miocárdico. O que vai mudar é o momento em que ele será realizado. No tipo mais grave, há indicação de realizar o cateterismo em até 90 minutos do inicio dos sintomas. Em outros, podem ser realizados em 48 horas a depender de cada caso.

Tratamento para ataque cardíaco

O tratamento após um ataque cardíaco é fundamental para garantir a vida do indivíduo. O tempo para o início do tratamento é muito importante. Quanto menor o tempo, menos músculo cardíaco é perdido. Inicialmente, quando existe a suspeita de infarto, são feitas algumas medicações como a aspirina ou A.AS, dentre outras. Além disso, é importante oferecer oxigênio em cateter nasal para o paciente e conectá-lo a um monitor cardíaco.  Depois de diagnosticada, pode ser tratada com medicação venosa ( trombolítica) que dissolve as placas e permite a passagem do sangue ou angioplastia ou até mesmo cirurgia cardíaca. Isso dependerá de cada caso e do que vai ter disponível no local de atendimento.

Ataque cardíaco fulminante

Quando o ataque cardíaco ocorre de forma fulminante (de repente, instantâneo) deve-se levar o indivíduo para o hospital o mais rápido possível. Muitos acabam morrendo antes mesmo de chegarem ao hospital. Condição muito grave que chega de repente e, se não tratada a tempo, leva a morte.

Ano novo!!!!!!!!!!!!!!!

Ano novo! TUDO VELHO, AS MESMAS COISAS AS MESMAS FOFOCAS AS MESMAS INTRIGAS E INVEJAS, TRAIÇÃO FALSIDADE LADROAGEM, MENSALÕES, A MESMA CRISE.....ufaaa!!!! O que é ano novo???? Não seria contas novas? problemas novos, apesar dos velhos! 2016 por favor alivíaaaaaaaa.


sábado, 2 de janeiro de 2016

EDEMA PULMONAR EM IDÓSOS

O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico crítico, decorrente da incapacidade do ventrículo esquerdo em bombear o sangue pela válvula aórtica, causando um acúmulo de líquido nos pulmões.
Numerosas patologias cardiovasculares predispõem o aparecimento do EAP, como a insuficiência coronariana aguda (angina e IAM), a crise hipertensiva, as arritmias cardíacas, as infecções, a anemia, a hiper-hidratação e a intoxicação digitálica.

Sinais e sintomas

·dispneia e tosse, produzindo um escarro espumoso e tingido muitas vezes de sangue,
·taquicardia,
·pele cianótica, fria e úmida,
·inquietação,
·ansiedade,
·medo, etc
É fundamental que a equipe de enfermagem mantenha-se ao lado do cliente, demonstrando segurança e monitorando os aspectos essenciais para que o mesmo saia da crise rapidamente.

Esta ação garante a eficiência e eficácia da terapêutica que está baseada nos seguintes aspectos:

·manutenção de seu conforto, colocando-o em posição elevada para diminuir o retorno venoso e propiciar uma máxima expansão pulmonar;
·monitorização dos sinais vitais;
·administração de oxigenoterapia e de medicações (opiáceos,diuréticos e digitálicos);
·manutenção de via venosa pérvia com gotejamento mínimo, evitando sobrecarga volêmica;
·monitorização do fluxo urinário.

Medo e ansiedade extremos são manifestações predominantes do portador de edema pulmonar agudo. Tocar a pessoa, falar com ela, passa a sensação de realidade concreta, e de que ela não está sozinha, atenuando tais sentimentos.

CAUSAS DO EDEMA PULMONAR AGUDO

Insuficiência cardíaca congestiva
A causa mais comum de edema pulmonar é a insuficiência cardíaca  Vamos descrever simplificadamente a circulação cardiopulmonar para que este mecanismo fique facilmente compreensível.

O lado esquerdo do coração é o responsável por bombear o sangue rico em oxigênio em direção ao corpo. Depois de nutrir todos os tecidos, o sangue, agora pobre em oxigênio e rico em gás carbônico, retorna ao lado direito do coração, sendo imediatamente bombeado em direção aos pulmões. Nos pulmões, o sangue é novamente oxigenado e retorna para o lado esquerdo do coração, onde será bombeado em direção ao resto do corpo, reiniciando o processo. Publicidade / Publicidad -
Quando o lado esquerdo do coração torna-se fraco, ele passa a ter dificuldade para bombear adequadamente o sangue para o resto do corpo. Como é o lado esquerdo do coração o responsável por bombear o sangue vindo dos pulmões, quando a bomba cardíaca falha, há um congestionamento, provocando um acúmulo de sangue nos vasos pulmonares. Esta congestão causa um aumento da pressão sanguínea dentro dos vasos pulmonares, favorecendo o extravasamento de água.
Na insuficiência cardíaca, o edema pulmonar se desenvolve lentamente a não ser que haja algum fator que desencadeie uma piora aguda da função do coração.
2. Infarto agudo do miocárdio

3. Crise hipertensivaO infarto agudo do miocárdio, chamado popularmente de ataque cardíaco, pode causar edema pulmonar caso haja necrose de uma grande área do músculo cardíaco do lado esquerdo do coração, levando a uma insuficiência cardíaca súbita. Se grande parte músculo cardíaco morre, o coração torna-se incapaz de bombear o sangue adequadamente, provocando retenção deste nos pulmões. O edema agudo do pulmão é um dos possíveis sintomas de um infarto cardíaco.
O aumento da pressão arterial costuma ser uma frequente causa de edema agudo do pulmão, principalmente nos pacientes que já possuem algum grau de insuficiência cardíaca.

4. Doença das válvulas do coração.
Em situações normais, o coração do paciente com insuficiência cardíaca moderada pode ainda ser capaz de bombear o sangue adequadamente. Porém, basta uma elevação súbita na pressão arterial para que haja um aumento na resistência ao fluxo do sangue, exigindo um maior trabalho do músculo cardíaco. Alguns pacientes não possuem um coração apto a trabalhar contra uma pressão arterial alta, o que leva à congestão pulmonar.
Se o paciente possui uma doença das válvulas do coração esquerdo, isto é, da válvula aórtica ou mitral, o coração pode ter dificuldades em bombear o sangue através delas. A estenose aórtica e a estenose mitral são lesões da válvula que atrapalham a sua abertura. Se a válvula cardíaca não abre corretamente, o sangue não pode ser drenado através dela, causando a congestão pulmonar.
5. Insuficiência renal
A insuficiência renal leva ao acúmulo de água e sal no organismo, provocando um aumento do volume de líquido dentro dos vasos. Em alguns casos, principalmente se o paciente já não urinar volumes adequados, a quantidade líquido retido nos vasos se torna tão grande que este começa a extravasar, causando edemas no corpo e edema pulmonar.

6. Infecções.A insuficiência renal leva ao acúmulo de água e sal no organismo, provocando um aumento do volume de líquido dentro dos vasos. Em alguns casos, principalmente se o paciente já não urinar volumes adequados, a quantidade líquido retido nos vasos se torna tão grande que este começa a extravasar, causando edemas no corpo e edema pulmonar.
Algumas infecções pulmonares, principalmente as de origem viral, podem causar um quadro de intensa inflamação pulmonar, levando a um aumento da permeabilidade dos vasos e consequente extravasamento de líquidos para o pulmão. Este quadro é geralmente chamado de SARA ou SARS (síndrome da angústia respiratória aguda).

EDEMA PULMONAR AGUDO | SINTOMAS E TRATAMENTO

O edema pulmonar agudo, também chamado de edema agudo do pulmão (E.A.P), é uma emergência médica causada pelo extravasamento de água dos vasos sanguíneos para o tecido pulmonar, tornando a respiração difícil. Na prática, um paciente com E.A.P comporta-se como se estivesse se afogando.

COMO SURGE O EDEMA PULMONAR AGUDO?

O edema do pulmão possui o mesmo mecanismo fisiopatológico de qualquer edema em nosso corpo, ocorrendo sempre que há extravasamento de água dos vasos sanguíneos para algum tecido.
Ao contrário do que se possa imaginar, os nossos vasos sanguíneos não são tubos impermeáveis, eles apresentam poros que permitem a saída e entrada de células, bactérias, proteínas e água.
O edema do pulmão ocorre basicamente por dois mecanismos:
1. Aumento da pressão dentro dos vasos sanguíneos »» Quando a pressão fica muito elevada dentro dos vasos do pulmão, a água do sangue tende a “sorar” através dos poros, indo se acumular dentro do tecido pulmonar, principalmente nos alvéolos, que são as estruturas que realizam as trocas gasosas.
2. Aumento da permeabilidade dos vasos »» Algumas doenças, que serão explicadas a seguir, causam um aumento nos poros dos vasos sanguíneos, tornando-os mais permeáveis, o que facilita o extravasamento de água.