sábado, 25 de junho de 2016


A suculenta costelinha de porco ao lado pode levar a doenças. O uso de chá depurativos ajudam a evitá-las.


Por Herivelton Moreira
Jornalista e razieiro
heriplantas@gmail.com


Pesquisas científicas revelam que a carne de porco pode nos transmitir até 36 doenças diferentes. A lista vai muito além das conhecidas transmissões de vermes. São atribuídas ao suíno de câncer a hepatitte.


Aliás, o porco já foi defenestrado do consumo humano há milênios. Moisés, no retorno do povo judeu à "terra prometida" publicou uma lista de carnes que não devem ser consumidas, entre elas a de porco. Numa passagem bíblica Jesus "desvia" um "espírito negativo" de uma pessoa mandando-o se instalar numa vara de porcos.


A religião que mais recrimina o animal é o Islã. Os aiatolás exigem que seus seguidores não comam a carne do animal, por entenderem que ele é de origem impura. No dito popular damos a ele significados nada nobres. Quem já não disse ou ouviu a expressão "espírito de porco".


MINAS MAIOR CONSUMIDOR - e não é que o mineiro ignora todos esses avisos e é o maior consumidor de carne de porco do planeta. Para se ter idéia os russos, que são grandes nesta área, devoram 16 quilos de carne de por por habitante ao ano. Em Minas são 21 quilos.


PREVENÇÃO - como estamos expostos a tais doenças, por força cultural, não serei eu a contrariar meus conterrâneos (eu não como). Assim fica aqui uma dica. A carne de porco é gordurosa e pode levar a obstruções das veias, o que provoca infartos e derrames.


Então vamos lá, gosta de carne de porco e quer se prevenir, beba, pelo menos uma vez ao mês, chás depurativos do sangue de plantas como Chapéu-de-Couro, Cavalinha, Sete Sangrias, Magaba, Cabeça de Nego e se alimente de frutas, legumes e verduras com a mesma função: couve, agrião, mostarda, beterraba e ainda uva, laranja entre outras.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Dieta sem glúten pode trazer malefícios para saúde

A dieta sem glúten, fração proteica encontrada no trigo, na cevada e no centeio, se tornou bastante popular entre pessoas que buscam uma alimentação saudável e mais uma fórmula para perder peso. No entanto, segundo uma declaração da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição sobre Dieta sem Glúten (SBAN), "não há evidência suficiente para assumir que os indivíduos saudáveis experimentariam quaisquer benefícios do consumo de uma dieta sem glúten".
Segundo o nutricionista Marcelo Rogero, se ao retirar a substância, que é rica em fibras, não houver uma compensação com outros grãos, o indivíduo perderá nutrientes importantes na sua dieta. "As fibras auxiliam na manutenção do peso e até na perda dele", afirmou o profissional.

"Cortar o ingrediente da dieta pode causar um prejuízo nas bactérias intestinais boas que temos. A flora microbiana é muito importante para a nossa saúde", explicou Rogero.

Entre os alimentos que podem substituir os que contêm glúten, estão o milho, o arroz, a mandioca, a quinoa, o amaranto, o trigo sarraceno, o inhame, o cará, hortaliças e a farinha de banana verde. Porém, para fazer essa adequação corretamente, é preciso consultar um nutricionista.

Quem não pode consumir glúten

Os celíacos e as pessoas que possuem sensibilidade não celíaca ao glúten devem excluir o item da dieta. "A doença celíaca é uma intolerância permanente causada pelo glúten", . Quando os celíacos ingerem alimentos com a substância, ela causa uma inflamação no intestino. Já o organismo das pessoas que possuem a sensibilidade desenvolve uma pequena inflamação no intestino.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Conhecendo a fundo a medicina tradicional chinesa, e terapias alternativas

Vou falar um pouco sobre medicina tradicional chinesa, e terapias alternativas. Levando ao meu publico maior conhecimento, pois tenho recebido muitos contatos em que me pedem para explicar do que se trata, contatos de vários países, alguns até confundem se com, práticas eróticas. o que é uma pena, mas estou aqui como profissional para ajuda los a entender bem o que é, e do que trata. Praticada na China há milhares de anos, a Medicina Tradicional Chinesa reuniu, ao longo dos tempos, ricos conhecimentos e efetivas experiências clínicas, tornando-se uma ciência coerente, completa, bem desenvolvida e moderna. Entretanto, não se assemelha à Medicina Alopática ocidental. Incorpora profundos e importantes conhecimentos filosóficos do Taoísmo (Do Chinês "Tao", "caminho"; uma chinesa filosofia de vida, fundada pelo sábio Lao-Tsé no século VI a.C.) e diversas teorias: Yin-Yang; os cinco movimentos ou elementos que constituem toda a natureza (madeira, fogo, terra, metal e água); Zang-Fu (órgãos e vísceras); Tchi-Xue (bioenergia e sangue); Jing-Luo (canais e colaterais); os doze Canais Principais; pontos extraordinários; vários métodos de Acupuntura (manipulações de agulha), Moxaterapia, Sangria e Ventosa; Etiologia e Patologia; Métodos de Diagnósticos (interrogatório; inspeção geral e regional; ausculta, olfação e palpação; exame clínico do pulso, da face, língua, olhos, orelha etc.); Diferenciações de Síndromes; Fitoterapia; Dietoterapia; Meditação etc. Trata diversas síndromes e disfunções orgânicas, segundo seus sintomas e sinais. É composta de cinco importantes especialidades terapêuticas: 1. Acupuntura (Zhen Jiu): ciência criada e desenvolvida na luta contra as doenças, visa a combater diversas disfunções orgânicas por meio de agulhas, as quais são aplicadas no corpo em pontos específicos. A "Organização Mundial de Saúde (OMS)", importante órgão da ONU, reconhece a eficácia da terapia com Acupuntura no combate de diversas enfermidades e a recomenda aos seus países membros. Existem vários tamanhos de agulhas e métodos de aplicação de Acupuntura: com agulhas filiformes, com moxa, sangria com agulha, agulhas cutâneas, agulhas intradérmicas, agulhas aquecidas, eletro acupuntura (com auxílio de um Acupun toscópio Eletrônico Múltiplo - modelo WQ 10D1, por exemplo, utilizado como detector de pontos de Acupuntura e estimulador elétrico para terapia de Acupuntura e anestesia), agulhas magnéticas, agulhas auriculares (para serem utilizadas na orelha), crânio-acupuntura, anestesia por Acupuntura etc. Os pontos de acupuntura são locais específicos no corpo onde se pode fazer a inserção da agulha e/ou a aplicação da moxa (bastão de artemísia) sobre a pele, o que pode causar certas sensações e reações em determinadas regiões ou em determinados órgãos, de forma a se obterem resultados terapêuticos. Através da acupuntura, pode-se reorganizar o fluxo de bioenergia (Tchi) que circula nos canais de energia ("Kings", meridianos). A Acupuntura auricular é também uma excelente e efetiva terapia complementar, de fácil aplicabilidade, de resultados rápidos e não apresenta efeitos colaterais. Além do mais, ela pode combater diversos tipos de enfermidades. A Acupuntura e a Moxabustão são terapias importantes da Medicina e Farmacopéia Tradicionais Chinesas. Devem-se considerar as precauções e as contra-indicações. 1.2 Moxabustão (Jiu Fa): é uma técnica terapêutica que se baseia no estímulo dos pontos de Acupuntura ou de determinadas regiões do corpo, através do calor emitido pela combustão de plantas medicinais específicas de efeito Yang (quente). Como o próprio nome indica, essa técnica visa a combater certas disfunções orgânicas mediante a aplicação de cones ou bastões acesos de "Artemisia Argy" (também utilizada na forma de chá), com o objetivo de se aquecerem determinados pontos (ou regiões) situados na epiderme (pele). Segundo informações históricas conservadas até hoje na China, o surgimento da moxaterapia (Jiu Fa) é anterior ao da Acupuntura. A queima da moxa produz estímulos de calor que são transmitidos aos canais de energia (meridianos) e colaterais e, ao penetrarem as camadas da pele, ajudam a regularizar o equilíbrio das funções fisiológicas do corpo. A moxa pode ser empregada na forma de cones, que podem variar de tamanho (pequenos, médios e grandes), bastão (com ou sem fumaça), moxa com agulhas (para o aquecimento das mesmas e, conseqentemente, dos pontos de Acupuntura). Pode ser aplicada diretamente sobre a pele (moxa direta: com ou sem cicatriz) ou indiretamente (moxa indireta: sobre uma fina fatia fresca de gengibre, de alho e/ou de plantas medicinais; ou ainda, sobre uma camada de sal grosso). O antigo livro "Yi Xue Ru Men" ("Introdução à Medicina") comenta: "Quando os remédios não oferecem resultado e a acupuntura é insuficiente, então, deve-se utilizar a moxa (Jiu Fa)". Algumas funções e indicações terapêuticas: no combate das enfermidades crônicas do tipo Xu (deficiência) e das doenças causadas pelo vento, frio e umidade; tonifica o Tchi e recupera o Yang do corpo; favorece a ascensão do Yang Tchi puro; combate a estagnação (estase) de Xue (sangue) e Tchi (bioenergia); auxilia no combate da dor; estimula o fator de resistência do organismo (melhorando a imunidade) etc. A aplicação regular da moxaterapia (Jiu Fa) em determinados pontos de Acupuntura pode auxiliar no fortalecimento geral da saúde e favorecer a longevidade. Existem precauções e contra-indicações em seu emprego clínico. 1.3 Sangria (Fang Xue): assim como a Moxa (Jiu Fa) e a Ventosa (Ba Guan Fa), a sangria é um importante e eficaz método terapêutico, que também faz parte das técnicas tradicionais de Acupuntura (Zhen Jiu). Consiste em perfurar os capilares dos vasos sangíneos ou as veias superficiais (telangectasias) com agulhas filiformes ou de três faces, com o intuito de se combaterem certas disfunções orgânicas. Normalmente, retira-se de cinco a nove gotas de sangue. A punção para provocar sangria era utilizada desde os primórdios da Acupuntura. Algumas funções e indicações terapêuticas: no combate das enfermidades febris e das síndromes de calor do tipo Shi (excesso), causadas por fatores patogênicos exógenos e excesso de Yang; auxilia na eliminação da dor ocasionada pela obstrução de algum canal de energia, da estase de Xue (sangue) e do Tchi (bioenergia); apresenta propriedades estimulantes do coração (favorece a circulação sangínea, sendo, por isso, indicada em alguns casos de insuficiência cardíaca, devido à estagnação do Tchi e da estase do sangue); antiinflamatória, antipirética (antifebril); descongestionante; anti-hipertensiva (reduz o calor e acalma a hiperatividade do Yang do fígado; nos casos em que a pressão arterial sobe repentinamente, a sangria constitui um método terapêutico de emergência muito eficaz); desintoxicante (nas intoxicações provocadas por monóxido de carbono, álcool e infecções); tranqilizante (auxilia no combate da inquietação e ansiedade, pois promove a comunicação entre os principais canais de energia, regulariza a circulação do Tchi e do sangue (Xue), acalma o fígado, eliminando a estagnação); auxilia no combate ao inchaço patológico (tumefação) e á asma (sangria nos pontos Shaoshang (Pulmão 11) e Shangyang (Intestino Grosso 1). Existem precauções e contra-indicações, que precisam ser consideradas na prática clínica. 1.4 Ventosa (Ba Guan Fa): aplicada sobre a pele, produz uma pressão negativa que tem por objetivo drenar o sangue e, em alguns casos, o calor e a umidade patogênicos. Existem vários tipos de ventosas: de bambu (leve, econômica, de pouca durabilidade, há dificuldade na sua desinfecção ou assepsia), de argila (grande força de sucção, pesada, fácil de se quebrar, há dificuldade na sua assepsia), de vidro (mais adequada, mas fácil de se quebrar), de plástico (não muito durável), de ferro e bronze (pesadas, duráveis, mas não muito utilizadas). Atualmente, as ventosas mais utilizadas são as transparentes de vidro e plástico, pois permitem ao terapeuta observar a formação de equimose (mancha escura ou azulada, roxo, devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo) e eventuais bolhas. Não se devem aplicar ventosas (Ba Guan Fa) na face, áreas próximas dos olhos, em regiões do corpo com pouca massa muscular. Algumas funções e indicações terapêuticas: na síndrome Bi ou exterior (causada pelos fatores patogênicos exógenos, que se alojam na pele e no tecido celular subcutâneo), reumatismo, torções, dores abdominais e do estômago, dispepsia, cefaléia, resfriado, gripe, tosse, asma, dismenorréia (menstruação penosa e dolorosa), hipertensão, dor e edema nos olhos (afecções oftálmicas), paralisia facial, picadas de serpentes venenosas, furúnculo, carbúnculo, erisipela etc. Existem precauções e contra-indicações. 2. Fitoterapia: tratamento pelas plantas medicinais; as ervas são receitadas com o objetivo de se promover o equilíbrio energético do organismo, considerando-se os princípios da Medicina Tradicional Chinesa. As plantas medicinais são classificadas de acordo com seus efeitos sobre as energias do organismo, se aquecem ou esfriam, se concentram ou dispersam, se fortalecem ou drenam, se secam ou umedecem, se acalmam ou estimulam, se faz com que o Tchi (bioenergia) suba ou desça etc. O fitoterapeuta analisa o estado geral de saúde do paciente e, então, receita fórmulas à base de ervas combinadas, para se combaterem os desequilíbrios energéticos, psíquicos e orgânicos. 3. Dietoterapia: uma alimentação saudável, nutritiva e apropriada a cada problema de saúde é indispensável na manutenção e no restabelecimento da saúde, é parte integrante de sua terapia. 4. Tui-Ná: massoterapia tradicional chinesa ("An Mo", "massagem", literalmente, "empurrar", "esfregar"), indicada no combate de diversas enfermidades, inclusive as que acometem o sistema locomotor (ortopédicas). 5. Exercícios terapêuticos: entre os diversos tipos existentes, o Chi Kung e o Tao-In são os mais conhecidos. Durante muitos anos de observação e prática clínica, os terapeutas das diversas dinastias da China tiveram a oportunidade de desenvolver e aperfeiçoar tais especialidades terapêuticas. Em dezembro de 1979, a "Organização Mundial de Saúde (OMS)" aprovou a "Acupuntura Tradicional Chinesa" no tratamento de 43 enfermidades, como: resfriado, amigdalite aguda, enxaqueca, nevralgia do trigêmio, ciatalgia, gastrite aguda e crônica, constipação, odontalgia etc. A Medicina Tradicional Chinesa trabalha, essencialmente, com a "bioenergia" ou "energia vital", que os chineses chamam de "Tchi", e suas variações no organismo, nos órgãos e nas vísceras, não diretamente com os órgãos e sistemas do corpo humano, como o faz a Medicina alopática ocidental. Por essa e tantas outras razões, a Medicina e a Acupuntura Tradicionais Chinesas não apresentam qualquer semelhança com a Medicina alopática ocidental e seus princípios. A Acupuntura Tradicional Chinesa tem por objetivo regularizar o fluxo de "bioenergia" ou de "Tchi" no organismo (nos órgãos, nas vísceras e nos demais tecidos do corpo) e, assim, combater as disfunções orgânicas causadas por um desequilíbrio. Curiosidades · Em 1995, no Brasil, a Medicina alopática incluiu a Acupuntura como uma especialidade na sua área; posteriormente, também assim o fizeram outras categorias profissionais que atuam na área de saúde. Mas, muitas décadas antes dessa data, a Acupuntura já era praticada aqui por inúmeros profissionais terapeutas (não médicos alopatas) com formação em "Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura". Graças ao crédito dado pelos terapeutas à aplicação clínica da Acupuntura no combate de diversas enfermidades agudas e crônicas, e ao resultado efetivo de seus trabalhos, a Acupuntura passou a despertar a devida atenção e o interesse dos profissionais da Medicina alopática, no Brasil, como também em diversos outros países; isso numa época em que tal procedimento terapêutico não tinha quase nenhum apoio da Medicina alopática ocidental, por serem ciências muito diferentes entre si. Indubitavelmente, fora da China, tais terapeutas foram de extrema importância, para que a Acupuntura e a Fitoterapia alcançassem popularidade e o reconhecimento mundial. · Existem instrumentos de pedra que datam de períodos anteriores a 4.000 ªC, o que demonstra ser a Medicina Tradicional Chinesa muito antiga. A acupuntura desenvolveu-se mais no leste da China, lugar de clima ameno, enquanto que a moxa terapia desenvolveu-se ao norte, região, geralmente, muito fria. · Por volta dos anos 518-168 ªC, já existiam registros sobre o uso terapêutico da moxa. · O grande livro de referência (o cânone) da Medicina Tradicional Chinesa é o do Imperador Amarelo (Huang Di Nei Ching), atribuído à figura lendária de Huang Di (2697 - 2597 ªC). · Em 1968, na província de Hebei da China, foram descobertas na tumba de Liu Sheng com o príncipe Jing, da dinastia Han (206 ªC - 220 d.C.) do Oeste, nove agulhas de Acupuntura; quatro de ouro e cinco de prata, sendo essa a primeira constatação da existência de agulhas feitas de metal, utilizadas em tempos remotos. · Em 1973, foram encontrados quatro importantes tratados sobre a Medicina Tradicional Chinesa, na tumba de número 03 da Dinastia Han, província de Hunan. Segundo investigações, esses tratados são mais antigos do que "Huang Di Nei Ching" (Tratado de Medicina Interna), considerada a primeira obra sobre a Medicina Tradicional Chinesa da Antiguidade, que se conserva até os dias de hoje. Tais tratados apenas registram a Moxa e não a Acupuntura. · A Acupuntura tornou-se conhecida nos E.U.A apenas em meados de 70 (século XX), após a visita do presidente Nixon à China. Um de seus assessores, sofrendo de apendicite aguda, foi operado por uma equipe chinesa. O que chamou a atenção de todos foi o fato de que a cirurgia fora realizada, utilizando-se apenas da Acupuntura como anestesia, o que acabou despertando, evidentemente, um grande interesse e curiosidade a respeito da Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura. · Quando a Acupuntura começou a ser utilizada na antiga China, o combate às disfunções orgânicas era feito com agulhas de pedra polida, denominadas Bian, Chan e Zhen. Na idade neolítica, além de agulhas de pedra (Bianshi) artificialmente polidas, eram utilizadas também agulhas feitas de osso e bambu. · Com o desenvolvimento social do povo chinês e com o advento da metalurgia, surgiram, então, as agulhas feitas de diferentes metais, como ferro e prata, de ligas metálicas e, hoje em dia, de aço inoxidável, finas e de fácil aplicabilidade. · As "nove agulhas" utilizadas na antiguidade tinham características diferentes segundo seu uso: a agulha Chan era para puncionar superficialmente a pele; a Yuan, com a cabeça arredondada, era para fazer massagens; a Di servia para pressionar; a Feng, para realizar sangrias; a Pi, para extrair pus; a Yuanli, para punções rápidas; a Hao era a mais usada entre todas; a Chang, para realizar punções mais profundas; e a Da, para tratar doenças articulares. · Mediante constantes observações e práticas clínicas, os terapeutas chineses chegaram à conclusão de que uma pessoa, ao adoecer, geralmente, apresentava, em determinados pontos da pele, ou em alguns pontos de regiões diferentes, fenômenos anormais tais como dor, latejo, calor, distensão etc. Isso em muito contribuiu para o desenvolvimento do princípio de relação entre os pontos de Acupuntura e as diversas enfermidades.
       

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Sistema de saúde brasileiro fica em último lugar em ranking mundial

Uma pesquisa divulgada pela agência de notícias Bloomberg no dia 19 de agosto colocou o Brasil na última posição entre os sistemas de saúde do mundo inteiro.
O levantamento considerou apenas as nações com populações maiores que 5 milhões, com o PIB per capita superior a 5.000  dólares  e expectativa de vida maior que 70 anos.
Assim, 48 países foram classificados em critérios de expectativa de vida e custo per capita dos tratamentos de saúde. Diante disto, o Brasil ficou na última posição da lista atrás de países como Romênia, Peru e República Dominicana.
De acordo com o documento, os brasileiros possuem uma baixa expectativa média de vida atualmente, em 73,4 anos. Apenas o Irã, a Argélia e a República Dominicana possuem valores piores que os brasileiros, no entanto, nenhum deles ficou abaixo dos 73 anos.
De acordo com o documento, os brasileiros possuem uma baixa expectativa média de vida atualmente, em 73,4 anos. Apenas o Irã, a Argélia e a República Dominicana possuem valores piores que os brasileiros, no entanto, nenhum deles ficou abaixo dos 73 anos.
Outro fator relevante que prejudicou a posição brasileira foi o alto custo per capita pago para a se obter qualquer tratamento. Atualmente, uma pessoa gasta em média por ano mais de 1.200 dólares (R$ 2.900) com os cuidados da saúde na Brasil. Em Cuba, que está 20 posições à frente dos brasileiros no índice total, o mesmo custo é pouco maior que US$ 600 (1.400 reais).
O relatório foi feito com base em dados oficiais do Banco Mundial, FMI (Fundo Monetário Internacional) e a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Hong Kong, Cingapura, Japão e Israel são respectivamente os quatro primeiros colocados.
Apesar da crise financeira europeia, a Espanha e a Itália vêm em seguida na quinta e na sexta colocação.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Esclerose múltipla: cientistas identificam novos fatores de risco genético

Cientistas anunciam a descoberta de dois novos genes suscetíveis de aumentar o risco de uma pessoa vir a sofrer de esclerose múltipla, uma doença inflamatória que afeta a medula espinhal e o cérebro, segundo estudos publicados neste domingo.
Estas pesquisas podem trazer um novo esclarecimento sobre as causas da esclerose múltipla, provavelmente ligadas a uma interação entre a suscetibilidade genética e fatores ambientais.
Entre as pessoas que sofrem de esclerose múltipla, por motivos ainda pouco compreendidos, o sistema imunológico ataca a bainha de mielina, dispositivo responsável por recobrir e isolar as fibras nervosas, e que desempenha um papel isolante como se faz com os fios elétricos. Esta destruição causa uma espécie de “curto-circuito”, obstruindo a passagem do fluxo nervoso e causando problemas principalmente na motricidade, no equilíbrio, na fala ou na visão.
Vários genes envolvidos no desenvolvimento da doença já haviam sido identificados nos anos 70 no cromossomo 6.
Os resultados publicados neste domingo na Nature Genetics e no New England Journal of Medicine representam um novo avanço 30 anos depois, de acordo com as equipes de pesquisadores americanos e europeus que compararam as seqüências de DNA de milhões de pacientes que sofrem de esclerose múltipla com as de pessoas que não têm a doença.
Os novos genes identificados controlam a fabricação dos receptores de interleucina (interleucina-7, IL-7 e IL-2), proteínas que servem como “antenas” na interface das células imunológicas. As mínimas variações da seqüência destes genes trazem um risco adicional de 20% a 30% de o paciente vir a desenvolver a esclerose múltipla.
Entre as pessoas infectadas, a seqüência particular (variante) de um gene situado no cromossomo 5 levaria a uma menor presença de receptores IL-7 na superfície das células, mas traria também uma maior concentração delas dentro do soro sangüíneo, de acordo com o trabalho de Jonathan Haines e de seus colegas. Isso resultaria uma alteração da atividade do sistema imunológico.
Os pesquisadores também identificaram as variações do gene IL-2 (receptor alfa para a interleucina 2), cujo envolvimento com outras doenças imunológicas já foram identificadas, entre elas a diabetes tipo 1.
“Cada gene contribui para apenas uma parte do risco. A grande questão é compreender como eles interagem uns com os outros”, segundo David Hafler, da Harvard Medical School, nos Estados Unidos.
Os genes com suscetibilidade à esclerose múltipla descobertos nos anos 70 diziam respeito ao sistema de identidade do tecido, ou seja, proteínas destinadas a permitir ao sistema imunológico distinguir o que é seu daquilo que não é, e então de saber identificar as células de nosso próprio corpo, sem confundir com os microorganismos invasores.